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28 de junho de 2017
SES orienta municípios a reforçarem vacinação de adolescentes principalmente no que se refere à vacina contra o vírus HPV


A Secretaria de Estado de Saúde orientou as 92 prefeituras do estado que dêem início a uma estratégia de intensificação da vacinação de adolescentes nos meses de junho e julho, principalmente no que se refere à vacina contra o vírus HPV, como é conhecido o Papilomavírus Humano, e a vacina antimeningocócica C. A campanha de atualização do esquema vacinal começou na última segunda-feira, dia 19 de junho e vai até o dia 21 de julho. No sábado, dia 1º de julho, será o Dia D da ação, quando todos os postos de saúde do estado estarão abertos das 8h às 17h, para a aplicação de seis diferentes tipos de vacina, todas voltadas ao público adolescente.

O objetivo da campanha é oferecer ao adolescente a chance de se proteger contra várias doenças, e eles deverão levar a caderneta de vacinação ao posto ou clínica da família, para ser analisada pelos profissionais de saúde. A análise da caderneta de vacinação é importante porque o calendário do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde sofreu modificações este ano, com a inclusão das vacinas HPV Quadrivalente para meninos de 11 a 14 anos e da vacina Meningocócica C para adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 12 e 13 anos.

A imunização contra o HPV pode ajudar na prevenção ao câncer. Entre os anos de 2016 e 2017, mais de 16 mil novos casos de câncer de colo de útero devem ser registrados no Brasil e, na maioria deles, a principal causa será o vírus HPV. O vírus pode provocar também casos de câncer de pênis, ânus e garganta. Dados do Ministério da Saúde mostram que no ano passado, apenas 37,8% das doses de vacina contra o HPV distribuídas aos estados foram aplicadas. No Rio de Janeiro, o índice é ligeiramente maior que a média nacional: 38,11%.

Tanto para meninos quanto para meninas, o esquema vacinal prevê a aplicação de duas doses, com um intervalo mínimo de seis meses e máximo de 12 meses entre a primeira e a segunda doses. Para as meninas, a faixa etária para a imunização vai dos 9 aos 14 anos, enquanto que para os meninos, a f8ixa vai dos 11 anos aos 14 anos, 11 meses e 29 dias.

- O Brasil foi o primeiro país da América Latina a incluir a vacina de meninos contra o HPV em seu calendário de imunização. Apesar deste fato pioneiro, ainda se observa muita resistência ao assunto e isso influencia na baixa procura dos pais para a vacinação de seus filhos. É preciso que a nossa sociedade compreenda a importância da antecipação: a faixa etária indicada para que a proteção seja mais eficiente é entre 9 e 13 anos, quando se verifica o pico de anticorpos entre meninos e meninas – explica o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr. Além disso, sendo administrada anos antes do início da atividade sexual, a vacina contra o HPV apresenta maior efetividade. Isso porque a resposta imunológica verificada entre a pré-adolescência e os 15 anos de idade é excelente.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, acrescenta que a vacina contra o HPV é segura, desmistificando algumas informações que circulam na internet: - Não se trata de uma vacina produzida a partir do vírus, como ocorre com outros tipos de imunizantes, mas sim com uma proteína que “imita” o vírus, ou seja, age como tal sem levar seu DNA. A vacina é segura e informações incorretas podem causar danos sérios à saúde pública, já que os pais ficam com medo de imunizar seus filhos. Não existe nenhum tipo de comprovação de que haja qualquer substância presente na vacina que possa gerar efeitos colaterais graves.

Além das vacinas contra o HPV e a Meningocócica C, também estarão disponíveis também as vacinas contra febre amarela, dupla adulto (contra difteria e tétano), contra Hepatite B e a tríplice viral SCR, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola.

Secretaria de saúde
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