O surto de toxoplasmose foi debelado e a situação está controlada no Iapar. A informação foi divulgada nesta semana pelo coordenador da Divisão de Vigilância da 17ª Regional de Saúde, José Carlos Moraes, após reunião de trabalho que envolveu também a secretaria municipal da saúde, especialistas da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e dirigentes do próprio Iapar.

Segundo Moraes, 41 pessoas contraíram o parasita, o último deles confirmado em 19 de outubro. Ele também informou que ainda não foi possível determinar a fonte de contaminação.Os primeiros casos de toxoplasmose no Iapar foram confirmados no início de agosto. Desde então, foram coletadas amostras de sangue em 761 pessoas. Desses, 41 resultaram positivo, dentre eles uma gestante. “Todos estão sendo monitorados por equipes de saúde”, disse Moraes.

Sob orientação dos órgãos de saúde, a direção do Iapar suspendeu o fornecimento de alimentos crus no restaurante, proibiu o consumo da água da fonte do instituto pelos servidores e promoveu a higienização dos 11 reservatórios que abastecem o edifício em Londrina. “Esse é um trabalho realizado rotineiramente a cada seis meses, mas o refizemos em caráter emergencial”, explica o diretor de gestão de pessoas Adelar Motter.

As entidades de vigilância em saúde coletaram material para análise e fizeram o rastreamento em produtores e fornecedores de alimentos para o restaurante da instituição. “Passaremos agora a elaborar as análises estatísticas desses dados, na tentativa de localizar a origem do surto”, explicou o médico veterinário Italmar Navarro, da UEL. A melhor forma de prevenção é higienizar bem os alimentos e utensílios de cozinha, além de manter hábitos de higiene pessoal. O maior perigo da toxoplasmose é para gestantes, pois a toxina pode provocar alterações genéticas no bebê.

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