08 de janeiro de 2016
Pará tem 42 casos de zika e aumento de 50% nos casos de dengue
Só em 2015, foram registrados 42 casos de zika no Pará, de acordo com o 14º Informe Epidemiológico de 2015 emitido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgado nesta quarta-feira (6). Na terça (5), o Ministério da Saúde informou que, no estado, há 33 casos de microcefalia de bebês que podem estar relacionadas à zika.
Todas as ocorrências de zika foram confirmadas pelo IEC como autóctones - quando a doença é contraída dentro do município. O tratamento para a zika é apenas paliativo, de suporte e de correção de sequelas. Logo, é preciso diminuir a incidência do mosquito transmissor.
O boletim aponta ainda o aumento de 51, 60% dos casos de dengue no estado. Foram registrados 4.944 casos, além de 14 de febre chikungunya.
Dos 13 municípios paraenses com maior ocorrência da dengue, Belém ainda lidera no ranking, com 1.201 casos confirmados no decorrer de 2015. No ano anterior, 365 pessoas desenvolveram a doença. Este ano, o cenário da dengue foi mais abrangente em Parauapebas, com um total de 377 casos confirmados; seguido por Altamira, com 257; Senador José Porfírio (185), Marituba (163), Canaã dos Carajás (148) e Ananindeua (124).
Cinco mortes , em 2014, por dengue foram confirmadas ao longo de 2015, sendo duas na capital e outras três em Altamira, Irituia e Rurópolis. O óbito ocorrido no município de Breves, relatado em dezembro do ano passado, foi descartado e retirado por ter tido resultado laboratorial para leptospirose.
A secretaria diz que o vírus da febre chikungunya está controlado, e não há registros de transmissões ocorridas dentro do Estado. Em 2015, 14 casos importados da doença foram confirmados no Pará por critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro Chagas.
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