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08 de janeiro de 2016
Mais 44 novos casos microcefalia são registrados em Mato Grosso - Ao todo foram registrados 123 casos suspeitos

Quarenta e quatro novos casos suspeitos de microcefalia foram registrados na região Oeste de Mato Grosso, mais especificamente nos municípios de Cáceres (42), Jauru (1) e Pontes e Lacerda (1). Agora, o número de casos investigados no estado subiu de 79 para 123, incluindo os casos de seis gestantes que já realizaram exames e foi verificada a doença nos fetos.

Em Mato Grosso, outros oito municípios da região Sul já haviam registrado casos suspeitos de microcefalia, sendo 66 em Rondonópolis (quatro gestantes), dois em Alto Garças, dois em Itiquira, dois em Pedra Preta, dois em São José do Povo, um em Itiquira, um em Jaciara e um em Tesouro, além de uma gestante em Cuiabá e uma gestante em Peixoto de Azevedo, região Norte do estado. Com isso, o número de municípios com casos suspeitos subiu de oito para 11.

No Brasil, de acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (05), já foram notificados 3.174 casos suspeitos da doença em recém-nascidos de 684 municípios de 21 unidades da federação. Pela primeira vez, está sendo investigado um caso no estado do Amazonas.

Em novembro, o Ministério da Saúde emitiu nota confirmando a relação entra o zika virus e a microcefalia, após a realização de exames pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA). Os exames foram realizados no sangue e em tecidos de um bebê do Ceará com microcefalia e demais malformações congênitas, que indicaram a presença do vírus.

Zika

Até o dia 26 de Dezembro, quando foi emitido o último boletim epidemiológico, 1.672 amostras biológicas já haviam sido encaminhadas ao Laboratório Central do Mato Grosso (Lacen), para diagnóstico diferencial. Deste total, 30 foram descartados e nove casos foram confirmados. Atualmente, a circulação do zika é confirmada por meio de teste PCR, com a tecnologia de biologia molecular. A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas. O zika virus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a chikungunya. Portanto, os cuidados para evitar a proliferação do mosquito são os mesmos tomados antes, mas que devem ser intensificados, principalmente no período de chuvas.

Orientação

O Ministério da Saúde orienta as gestantes a manter o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico. O Ministério reforça ainda a orientação de não consumir bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.
É importante também que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, não só em suas residências, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida, meias e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
O uso de mosquiteiros também é uma medida importante.

Saiba mais

Secretaria de saúde
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