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04 de fevereiro de 2016
OMS pede cautela sobre a transmissão sexual do zika

A confirmação de um caso de transmissão sexual do zika vírus no Texas, Estados Unidos, nesta semana, levantou novos questionamentos para a comunidade científica mundial. Mas antes que as respostas sejam precedidas de pânico, médicos e pesquisadores apostam na cautela: ainda há que se estimar o impacto que teria este tipo de contágio sobre a população mundial.

O caso registrado no Texas soma-se a outro dois suspeitos, já presentes na literatura científica, que indicavam a possibilidade de transmissão do vírus pelo sexo. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), este último paciente teria contraído o vírus após ter relação sexual com uma pessoa doente.

Em entrevista à rede britânica BBC, a vice-diretora do CDC, Anne Schuchat, reforçou que o infectado é um “não viajante” e que, por isso, o centro acredita que “o contágio não tenha ocorrido por meio de picadas de mosquito”.

Diante da certeza apresentada pelo CDC, autoridades norte- americanas de saúde anunciaram que adotarão medidas para evitar novos casos. Uma delas seria a recomendação do uso de preservativos. Mais cautelosa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou preocupação e pediu investigações sobre o caso.
Para infectologista, Paulo Behar, a confirmação do CDC não é motivo para alarde, uma vez que ainda não se sabe o impacto que a transmissão sexual do vírus pode ter em grande escala.

– Uma situação é a transmissão em um, dois ou três casos específicos. Outra situação é se isso é frequente. Ainda não se tem informações para dizer que toda a população estaria sob o risco de transmissão sexual – afirma. Já Celso Granato, diretor clínico do Grupo Fleury, principal laboratório de medicina diagnóstica do país, defende que não se pode esperar pela confirmação científica de que o vírus pode ser transmitido via sexual ou não para que medidas preventivas sejam tomadas.

Também estão sob análise outras possibilidades de transmissão do zika: por saliva, sangue e leite materno. De acordo com o membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Schwarzbold, as probabilidades são grandes, mas precisam ainda ser melhor esclarecidas.

– Em função disso, nós não aconselhamos, por exemplo, que mães com suspeita de zika deixem de amamentar seus filhos. Isso seria ainda pior. Mas sabe-se que é possível que o zika esteja em líquidos biológicos, como sangue e também o sêmen – diz.

Fonte: Diario Catarinense

Secretaria de saúde
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