05 de abril de 2016
Grávidas são prioridade para fazer exame de zika vírus
Como há a suspeita de que a doença do zika vírus possa desenvolver microcefalia em bebês, a Secretaria de Saúde prioriza o atendimento a gestantes. Caso o diagnóstico seja positivo, a gravidez passa a ser monitorada pela Vigilância Epidemiológica. O procedimento para detectar o zika vírus em grávidas é o mesmo que em outros pacientes. Após identificados os sintomas, é coletado o material para análise. Amostras são encaminhadas ao Laboratório Central do Distrito Federal, onde se averigua a presença do vírus no organismo.
Com a confirmação, as equipes da Vigilância Epidemiológica e do Laboratório de Assistência Pré-Natal fazem o acompanhamento da gravidez. A secretaria também oferece apoio psicológico para a família. Ainda que o vírus seja detectado, o pré-natal deve ser feito normalmente. A microcefalia pode ser identificada por meio de ecografias a partir da 22ª semana de gestação, quando começa a medição do cérebro de um bebê. Apesar de o diagnóstico ocorrer por volta do quinto mês, a pasta recomenda que se faça o exame por imagem pelo menos uma vez durante o primeiro trimestre.
As grávidas devem dobrar a atenção para evitar a picada do mosquito Aedes aegypti. Os repelentes à venda podem ser usados pelas gestantes sem restrição, mas os caseiros devem ser evitados, pois não há um controle da eficácia, disse o médico Albuquerque Filho, que recomenda também que, ao se descobrir a gravidez, usem-se preservativos, porque o vírus pode ser transmitido em relações sexuais.
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