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05 de maio de 2016
OMS alerta que a doença zika pode expandir-se e chegou para ficar

Um ano após a primeira confirmação da presença do vírus Zika no Brasil, a OMS teme que a doença, agora considerada grave, venha a expandir-se para outras regiões e esteja para ficar. Num artigo publicado a OMS faz o histórico do vírus desde que foi inicialmente identificado, em 1947, até ao presente, transfigurando-se no último ano de uma "doença obscura" numa "ameaça sanitária global".

Para a OMS, a grande questão hoje é se as populações da África e da Ásia onde o zika já circula há anos estão imunes ao vírus que está na origem da epidemia atualmente ativa na América do Sul.A densidade de populações de pessoas e mosquitos nas cidades da Ásia e da África tropical, assim como as suas frágeis infraestruturas, podem facilitar a propagação da epidemia se não se confirmar que existe alguma imunidade.Alguns especialistas acreditam que a infecção anterior com uma linhagem do vírus poderá fornecer pelo menos alguma proteção contra a infeção por outra linhagem, mas na verdade "ninguém tem a certeza", escrevem os autores do texto da OMS.

As recentes descobertas sobre o vírus nas Américas não são encorajadoras, acrescenta ainda o texto da OMS, lembrando que em abril investigadores no Equador e no nordeste do Brasil detectaram zika em macacos, o que sugere um novo ciclo de transmissão da doença que pode ajudar o vírus a persistir. No mesmo mês, cientistas num laboratório no México detectaram o vírus do zika numa fêmea do mosquito Aedes albopictus, uma espécie invasiva que continua a expandir-se geograficamente e já se adaptou a uma série de habitats próximos dos humanos. Como este mosquito sobrevive ao inverno nos climas temperados, a sua capacidade de levar o zika para outras regiões aumenta significativamente o risco de transmissão do vírus. O mais provável, escreve a OMS, "é que o zika, agora reclassificado como doença grave, esteja em expansão e tenha poder para ficar".Entre 01 de janeiro de 2007 e 13 de abril de 2016, a transmissão do vírus do Zika foi documentada em 64 países e territórios, sendo que 42 deles têm estão a viver desde 2015 um primeiro surto da doença, sem evidências anteriores de circulação do vírus.

Fonte: Agência Lusa
 

Secretaria de saúde
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