Com a confirmação da contaminação pela bactéria Burkholderia mallei, que causa o mormo, um equino da raça crioula precisou ser sacrificado ontem em Caxias do Sul, às vésperas do início do 27º Rodeio Crioulo Nacional, que começou à tarde nos Pavilhões da Festa da Uva.

O animal, que tinha 14 anos e vivia em uma cocheira no bairro Fátima, iria participar do evento. Há cerca de um mês, no entanto, quando o proprietário foi encaminhar a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que autoriza o deslocamento dos bichos e que requer exames para detectar influenza, anemia e mormo, o teste deu positivo para a bactéria. Com isso, foi determinado o isolamento do cavalo até que um segundo teste, determinado pela Inspetoria Veterinária de Caxias do Sul, confirmasse a contaminação. O resultado saiu ontem,5. Este é o 53º caso de mormo confirmado em 2016 no Rio Grande do Sul e o segundo na região – o outro foi em Gramado.

A coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Equina, Rita Domingues, pede que os donos dos animais só participem de eventos que cobrem rigorosamente as análises:– O mormo não tem tratamento e reforçamos que pode ser transmitido para humanos, embora seja raro, por meio de secreções – ressalta Rita.

Fonte: Pioneiro