"O surto em Angola continua de elevada preocupação devido à transmissão local persistente em Luanda apesar de quase seis milhões de pessoas terem sido vacinadas; há registro de transmissão local em seis províncias (zonas urbanas e portos principais) e há um alto risco de propagação aos países vizinhos", escreve a OMS num relatório sobre a situação da febre-amarela.

A posição da OMS surge depois de, na quarta-feira, 4, a diretora provincial da Saúde de Luanda, Rosa Bessa, ter anunciado que a epidemia de febre-amarela está controlada. Segundo a responsável, os casos e óbitos por febre-amarela registraram uma redução considerável, resultado da campanha de vacinação que decorre na província de Luanda, o epicentro da epidemia, onde estão ainda por vacinar 500 mil pessoas.

Segundo os dados transmitidos à OMS pelo Ministério da Saúde de Angola, entre 05 de dezembro e 04 de maio de 2016, o Ministério da Saúde registrou um total de 2.149 casos suspeitos com 277 mortos e 661 casos confirmados em laboratório, 70 por cento dos quais na província de Luanda, pode ler-se no relatório hoje,6, publicado pela organização.

Fonte: Agência Lusa