Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Clipping CIEVS Clipping CIEVS
29 de julho de 2016
Norovírus surge como principal causador de diarréias após introdução de vacina contra rotavírus.

O rotavírus foi responsável por surtos de infecções gastrointestinais e diarreia, sobretudo em crianças menores de 5 anos, por décadas. Até que a introdução da vacinação contra o vírus na rede pública mudou esse cenário nos últimos anos, abrindo espaço para um vírus menos conhecido: o norovírus. Apesar de ser, atualmente, a principal causa das diarreias provocadas por vírus no mundo, pouco se fala nesse nome. De acordo com a Agência Fiocruz de Notícias, os principais desafios incluem as frequentes mutações genéticas e recombinações do vírus, que possibilitam a uma pessoa se infectar mais de uma vez e dificultam o desenvolvimento de uma vacina. Para entender as origens dos casos de diarreia, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) têm analisado os tipos do vírus que circulam no Brasil, causando surtos com diferentes proporções.

- Durante muito tempo, a incidência de norovírus esteve associada a ambientes confinados, como creches, asilos ou navios de cruzeiro. Hoje, a transmissão é amplamente distribuída e atinge pessoas de diferentes idades, em diversos locais - explica o virologista Tulio Machado Fumian, pesquisador do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, em entrevista à Agência Fiocruz.

Um exemplo recente aconteceu em abril, quando mais de quatro mil pessoas foram infectadas na Espanha após o consumo de água mineral contaminada. Também recentemente, o peso financeiro dos surtos foi calculado em uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos: os encargos ao redor do mundo podem chegar a US$ 64 bilhões por ano, incluindo gastos de sistemas de saúde e perda de produtividade.

De acordo com o pesquisador, conhecer os mecanismos de evolução desses vírus é fundamental para o desenvolvimento de um imunizante – a exemplo do que acontece hoje com a vacina contra a gripe, que conta com uma formulação adaptada aos vírus circulantes.

- Um dos principais empecilhos para o desenvolvimento de uma vacina eficaz tem sido a rápida evolução dos norovírus por mutação pontual e recombinação genética - conclui o pesquisador.

A lavagem das mãos com água e sabão antes das refeições ou após usar o banheiro, e a higienização dos ambientes usados para manipular alimentos são algumas das ações que podem contribuir para a diminuição da transmissão do norovírus.

Fonte: Extra Online

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!