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29 de julho de 2016
União Europeia mobiliza laboratório móvel na RDCongo para auxiliar no combate da febre amarela, Angola, África

Um laboratório móvel instalado na República Democrática do Congo (RDCongo) pela União Europeia com o apoio da Organização Mundial da Saúde vai auxiliar no combate da febre amarela em Angola. O laboratório móvel irá apoiar o Instituto Nacional de Investigação Biomédica, na RDCongo, para testes a realizar em Kahembe, na província de Kwango (junto à fronteira com Angola), durante 03 meses, sem a necessidade de envio de amostras de sangue suspeitas para laboratórios internacionais.

Entre Angola e a RDCongo, a epidemia de febre-amarela, recorda a Organização Mundial de Saúde (OMS), já provocou 5.000 casos suspeitos e mais de 400 mortos, sobretudo na província de Luanda, onde se registraram as primeiras vítimas, em dezembro de 2015.

Uma das dificuldades no combate à epidemia apontada pela OMS é a identificação correta dos sintomas da febre-amarela, tendo em conta a semelhança aos de patologias como malária ou dengue. Daí a importância colocada na instalação deste laboratório móvel, fornecido pelo mecanismo European Civil Protection and Humanitarian Aid Operations (ECHO), acompanhado ainda de uma equipa de sete cientistas nacionais e internacionais.

O laboratório vai "economizar horas críticas", testando as amostras de sangue no local e "reduzindo a necessidade de transportá-las por longas distâncias". "Entre 50 e 100 pacientes podem receber os seus resultados no prazo de um dia", assegura a OMS.
A transmissão da febre-amarela é feita pela picada do mosquito (infectado) "Aedes aegypti" que, segundo a OMS, no início desta epidemia, estava presente em algumas zonas de Viana, Luanda, em 100% das casas.

Trata-se do mesmo mosquito responsável pela transmissão da malária, a principal causa de morte em Angola, e que se reproduz em águas paradas e na concentração de lixo, dois problemas (época das chuvas e falta de limpeza de resíduos) que afetaram a capital angolana desde agosto passado.

"Tratar um paciente com febre-amarela está dependente de ter o diagnóstico certo. Este depende de ter a capacidade laboratorial necessária para identificar rapidamente a doença", enfatiza Pierre Formenty, especialista em febres hemorrágicas na OMS.

A epidemia teve início em Viana, arredores de Luanda, mas as autoridades de saúde angolanas já contabilizam casos suspeitos, e com propagação local, em todas as 18 províncias do país e confirmados em 16 destas.

De acordo com a OMS, Angola já recebeu cerca de 14 milhões de vacinas contra a febre-amarela e vacinou mais de 11 milhões de pessoas desde fevereiro, numa população-alvo estimada em 24 milhões. Aquela organização das Nações Unidas assumiu a 19 de junho que a resposta à epidemia de febre-amarela em Angola levou pela primeira vez à ruptura das reservas mundiais de emergência da vacina.

Também foram "exportados" casos para o Quénia e para a China, com a OMS a sinalizar a ameaça de propagação global da doença através de viajantes não imunizados contra a doença.

Fonte: Agência Lusa

Secretaria de saúde
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