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09 de agosto de 2016
Bahia registra 60 mil casos de suspeita de dengue até julho de 2016

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), 59.875 casos de suspeita de dengue já foram registrados na Bahia, até julho de 2016. De acordo com a Sesab, o número é 11% maior que no mesmo período do ano passado,2015
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As vacinas que imunizam contra a doença já começaram a chegar em algumas clínicas particulares de Salvador. Um dos estabelecimentos tem no estoque 100 doses, que serão comercializadas a R$ 400 a dose. As vacinas só serão aplicadas com agendamento, pois depois de aberta a validade é seis horas.
O preço determinado pelo Governo Federal para a vacina vai de R$ 132 a R$ 138, dependendo do estado, mais o valor da aplicação. São necessárias três doses que devem ser tomadas em um intervalo de seis meses. (...) Em outras grandes cidades do país como Rio de Janeiro e Brasília, o preço médio da dose custa R$ 300. Já em São Paulo, o custo é de R$ 250. A imunização contra a dengue é voltada para pessoas entre 9 e 45 anos. Mulheres grávidas ou amamentando não podem ser imunizadas.

A vacina não protege contra zika e chikungunya. O Ministério da Saúde ainda estuda a possibilidade de comprar e dar a vacina de graça para população. (...) "As pessoas devem ter mais cuidado, Não deixar água acumulada, limpar os quintais, plantas, organizar a casa", disse Gilmara Casais, operadora de telemarketing.

Estudo inédito na Bahia:
O resultado de um estudo inédito feito na Bahia muda o que era conhecido pela população sobre os hábitos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e da chikungunya.

Pesquisadores da Fiocruz percorreram bairros de Salvador e descobriram que o mosquito está ocupando os bueiros da cidade e se reproduzindo até mesmo na água suja. A desoberta da Fiocruz ocorreu por acaso. O pesquisador Igor Paploski visitava casas para procurar mosquitos e percebeu que havia atividade dos mosquitos nos bueiros e nas áreas externas de casa e condomínios. Foi iniciado um estudo em bueiros localizados em alguns bairros.

Na pesquisa 122 bueiros foram marcados por GPS. O resultado foi que em 49% dos bueiros existia água suja e parada. Em 50 bueiros tinham larvas e mosquitos do Aedes. O estudo foi publicado na Revista "Parasites & Vectors" (Parasitas & Vetores, em português), especializada em doenças transmitidas por insetos e respeitada internacionalmente.

O estudo aponta necessidade de novas formas de combate ao mosquito Aedes. A pesquisa será ampliada para outros bairros da cidade, segundo a coordenadora da Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal da Saúde, Isabel Guimarães. Segundo agentes, no verão, a quantidade de água acumulada nos bueiros aumenta, por conta das chuvas corriqueiras. Na região do Centro Histórico, onde a estrutura é mais antiga, fica um nível de água de cerca de 20 cm abaixo do bueiro, o que atrai os focos. O uso do larvicida não é mais adequado porque a água dos bueiros mais antigos vai para o mar, o que pode causar um problema ambiental.

Saiba mais.

Secretaria de saúde
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