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29 de agosto de 2016
O vírus chikungunya é a principal ameaça do próximo verão

É inverno e pouco se ouve falar do mosquito Aedes aegypti. Mas não deveria ser assim. Até porque, segundo especialistas, há indícios de que o verão trará a chikungunya para o Sudeste. Ela é uma das três doenças transmitidas pelo mosquito, ao lado de dengue e zika.

O médico epidemiologista João Bosco Siqueira acredita que isso irá acontecer no próximo verão, levando em conta o perfil de disseminação dos vírus pelo Brasil. “Houve transmissão de zika muito importante no Nordeste no ano passado. Neste ano, teve chikungunya, enquanto que, no Centro-Oeste e no Sudeste, este foi o nosso ano de transmissão de zika. Seguindo o mesmo caminho, devemos ter transmissão de chikungunya no Sudeste em 2017”, analisa o especialista, que é professor da Universidade Federal de Goiás.

Mesmo com registros pouco alarmantes de zika no estado, João diz que a subnotificação da doença é grande. “Tem muita zika sendo notificada como dengue. É difícil você interpretar os dados de 2016 da própria vigilância de dengue, porque tem muita coisa de zika ali”. Ao contrário da zika, a chikungunya tem sintomas fortes, com febre acima de 39°C e dores intensas no corpo, o que preocupa a saúde pública. Tanto que o secretário de Saúde do Estado, David Uip, disse nessa semana que a chikungunya trará “mais morbidade do que causaram zika e dengue”.

João concorda: “Muitas pessoas chegarão ao mesmo tempo às unidades de saúde com a chikungunya”. É por isso que os cuidados com o controle do Aedes aegypti não podem parar fora do verão, lembra a infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. “O vetor não vai embora. Ele fica o tempo todo, só que tem condições melhores pra se reproduzir no verão. Falar de prevenção só no verão não vai dar certo”. Ela atribui o baixo número de casos neste ano à preocupação da população com a síndrome congênita do zika, sendo a microcefalia uma das manifestações.

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