29 de agosto de 2016
Polícia Civil apura morte de criança após ingerir achocolatado, Cuiabá, MT
Conforme a mãe, o menino pediu algo para comer e, então, deu uma caixinha do achocolatado, da marca Itambé. A Vigilância Sanitária de Mato Grosso emitiu um memorando circular, nesta sexta-feira (26), determinando a interdição imediata de um lote do achocolatado Itambezinho de 200 mililitros "Rico em 10 Vitaminas". A redação do Extra MT entrou em contato com a coordenadora da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde, Juliana Almeida Silva Fernandes, para mais informações, mas ela estaria em reunião interna para tratar sobre o caso.
A mãe do menino disse que estava em casa com ele, no Bairro Parque Cuiabá, quando a criança disse que estava com fome. Ele foi levado pela mulher até a Policlínica do Coxipó, onde os médicos tentaram reanimá-lo. "Após conclusão da investigação, que está sendo acompanhada pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária, serão encaminhadas novas orientações sobre como as vigilâncias sanitárias deverão proceder em relação ao produto interditado cautelarmente", diz trecho da nota.
Porém, em outra nota, dessa vez emitida pela SES-MT, o governo do estado confirmou que foi acionado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá sobre o caso da morte de uma criança, que poderia estar relacionada à ingestão do produto 'leite achocolatado Itambezinho'. A mãe relata que tomou apenas um pouco da bebida.
A liberação do corpo foi realizada pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), junto ao Serviço de Verificação de Óbito, do Hospital Universitário Júlio Müller, na capital. Ela declarou que ganhou o achocolatado de um vizinho, que não foi encontrado pela polícia. O material foi encaminhado para o Laboratório Forense da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que irá realizar análises do produto e também exames com amostras colhidas da criança em exame de necropsia.
No relato à equipe do SVO, a mãe contou que a criança consumiu o produto minutos antes do surgimento dos sintomas. A circular da interdição cautelar e um documento da prefeitura de Cuiabá desmentindo os boatos podem ser conferidos abaixo. "Após conclusão da investigação, que está sendo acompanhada pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária, serão encaminhadas novas orientações sobre como as vigilâncias sanitárias deverão proceder em relação ao produto interditado cautelarmente".
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