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31 de agosto de 2016
Glaxo quer revolucionar tratamento da aids

A farmacêutica britânica “GlaxoSmithKline” PLC está definindo o futuro de sua unidade de remédios para o hiv com uma aposta audaciosa: virar de cabeça para baixo uma estratégia de tratamento que vigora há décadas e que transformou uma doença fatal em crônica.

O tratamento contra o hiv, o vírus que causa a aids, mudou pouco desde meados da década de 90, quando uma nova classe de drogas melhorou drasticamente a terapia adotada. Os médicos descobriram que uma combinação de tipos mais novos de remédios antirretrovirais com duas drogas já usadas impediam o vírus de desenvolver resistência.

Desde então, um regime de três drogas se firmou como o tratamento padrão e o foco do desenvolvimento de novos remédios continua sendo combinações triplas cada vez mais eficazes. Agora, os executivos da “Glaxo” querem mudar isso. Eles esperam que o mais recente comprimido da farmacêutica seja forte o suficiente para debelar o vírus hiv com a ajuda de apenas mais uma droga. Isso, diz o diretor-presidente Andrew Witty, seria uma reviravolta no setor porque o uso de menos drogas produziria menos efeitos colaterais.

A “ViiV Healthcare” — unidade dedicada a combater o hiv que é controlada pela Glaxo e na qual a americana Pfizer Inc. e a japonesa Shionogi & Co. possuem fatias minoritárias — deu início à longa missão de transformar o projeto em realidade. A droga em questão, a dolutegravir, pertence a uma classe conhecida como inibidores da enzima integrase, cujo efeito é reduzir rapidamente o nível do vírus hiv no sangue. Ela foi aprovada para uso como parte de uma terapia tripla tradicional e, até agora, não há casos registrados em que o vírus tenha desenvolvido resistência à droga em novos pacientes. Isso torna o dolutegravir único entre os inibidores da integrase, diz David Hardy, médico especialista em hiv e porta-voz da Associação de Medicamentos contra o hiv, um grupo de defesa dos interesses dos pacientes.

Fonte: Dow Jones

Secretaria de saúde
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