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16 de setembro de 2016
Vitamina C para depressão, diz grupo de pesquisadores da UFSC

O ácido ascórbico, mais conhecido como vitamina C, tem diversas funções em nosso organismo: melhorar o sistema imunológico, conferir resistência ao colágeno da pele, dos ossos, dos tendões e vasos sanguíneos; participar da produção de determinados hormônios e de neurotransmissores cerebrais, dentre várias outras. O que tem então a vitamina C a ver com a depressão? É a relação com estes neurotransmissores que tratarei na coluna de hoje.

Substância barata e de fácil acesso a toda a população, a vitamina C tem se mostrado ótima como coadjuvante nos tratamentos dos transtornos depressivos. Pelo menos é o que demonstra recente pesquisa, em modelos animais, que tem sido feita há dez anos por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esta pesquisa mostra que o uso do ácido ascórbico em associação a três antidepressivos muito conhecidos no mercado – fluoxetina, imipramina e bupropiona – potencializou o efeito dos medicamentos em camundongos com sintomas de depressão. E mesmo a administração desses antidepressivos em doses menores do que seriam efetivas conseguiu reduzir os sintomas dos animais quando foram associados com o ácido ascórbico.

Mesmo moderadamente, baixos níveis de vitamina C têm sido associados à depressão. Um estudo, publicado em janeiro de 2011, da “American Journal of Geriatric Psychiatry” descobriu que baixos níveis de vitamina C foram correlacionados com depressão e taxas de mortalidade mais elevadas. Embora a correlação não estabeleça causalidade, estes resultados sugerem que é prudente que as pessoas, em especial os mais idosos, devem incluir mais frutas cítricas, mais verduras e saladas em suas dietas. Caso não estejam ingerindo a quantidade necessária, o suplemento poderá ser considerado.

No escorbuto (doença causada pela deficiência de vitamina C), o sintoma mais comum é a depressão. Outros sintomas associados às alterações de humor são o cansaço, a letargia e sangramento das gengivas. A ligação entre a deficiência de vitamina C e a depressão pode ser causada por níveis mais baixos de neurotransmissores. Foi o que concluiu um artigo de agosto de 2003, publicado no “Nutrition Journal”. A vitamina C trabalha em conjunto com a enzima dopamina-beta-hidroxilase para converter dopamina em noradrenalina. Este último neurotransmissor desempenha um papel importante na regulação do nosso humor.

A quantidade diária recomendada varia entre 75 e 90 mg de vitamina C. Alguns autores já falam em até 200 mg ao dia. Esta quantidade poderá ser obtida na alimentação do nosso dia a dia com o consumo regular de frutas e vegetais. Veja bem: é preciso ingerir frutas e vegetais todos os dias. O uso de suplemento deverá ser supervisionado e nunca deverá exceder 2000 mg. Quantidades superiores a estas podem produzir diarreia, náuseas, insônia e formação de cálculos renais. Portanto, se você está angustiado ou mesmo tratando de depressão, não custa incluir a vitamina C em seu cotidiano. Fica a dica.

http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/vida-saud%C3%A1vel/vitamina-c-para-depress%C3%A3o-1.1367782

Secretaria de saúde
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