Embora tenha havido uma redução dos casos de zika, o estado de alerta deve ser permanente. O mosquito da dengue entra no rol dos inimigos públicos em que todo cuidado é pouco. Do mesmo modo que as redes municipais e estadual de saúde estão atentas, a população deve ficar também, em relação “aos movimentos” do Aedes aegypti. As campanhas educacionais voltadas à questão arrefeceram nos últimos meses, mas o inseto jamais dormiu.

Tanto que especialistas vislumbram uma nova onda de nascimento de bebês com má formação nos próximos meses. Espera-se um número de casos inferior ao do ano passado, o que revela avanços. Mas, como na guerra a outras doenças graves do passado, zerar as ocorrências é a meta. E estamos distante desse patamar, embora possível de ser alcançado. A chegada depende da prontidão dos órgãos públicos e também da população. Valem os mutirões das campanhas educativas. Contam do mesmo modo, embora os nossos ouvidos tenham se acomodado às mensagens, cada garrafa posta de cabeça para baixo no quintal e cada pneu recolhido.

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