O fim da seca extrema nos mananciais ainda em 2015 e o início da temporada chuvosa em outubro na região Sudeste levaram a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a descartar, de vez, a volta ao volume morto do Sistema Cantareira, que tem hoje 44% da capacidade, sem incluir a reserva.

Neste mês, a estatal paulista rescindiu o contrato com a empresa responsável pela manutenção das estruturas de captação das águas profundas das represas e já deslocou parte das bombas flutuantes usadas na operação emergencial do sistema durante um ano e meio para a transferência de água entre braços da Represa Billings para o Alto Tietê.

Com as chuvas previstas para o próximo verão e a entrega de duas grandes obras (transposição do Rio Paraíba do Sul para o Cantareira e Sistema São Lourenço) em 2017, o risco de uma nova crise hídrica é mínimo.

Fonte: O Estado de São Paulo