A depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais recorrentes, disseminados na atualidade e uma das maiores causas de suicídio, entre indivíduos que sofrem de questões emocionais graves. Esta é a razão de voltarmos nossas atenções ao outro, nos preocuparmos com males que não se pode ver, nem tocar e que no fundo podem ser tão ou mais prejudiciais do que uma doença crônica.
Além da depressão outros transtornos, ainda mais complexos, podem levar a pessoa em crise a optar por deixar de viver. O “Ondda” elencou algumas destas doenças da alma, são questões que necessitam de acompanhamento psiquiátrico, terapêutico e o apoio de pessoas queridas.

Transtorno bipolar ou mania
É uma doença de difícil diagnóstico, pois, apresenta dezenas de sintomas. Em um primeiro momento, evidencia um conjunto de características que, podem ser associadas a outros tipos de transtornos equivocadamente. A demora em descobrir a real razão, do sofrimento emocional do indivíduo, pode piorar gradativamente o quadro e agravar os momentos de euforia e depressão. O que aumenta o risco de suicídio.

Esquizofrenia
Caracterizada num contexto geral por alucinações, delírios e visão distorcida da realidade, a esquizofrenia é o transtorno psiquiátrico mais grave. Há orientação de que o paciente em crise não deve se isolar, pois não há como prever o risco de suicídio, como na depressão. O indivíduo torna-se uma ameaça a si mesmo. Os sintomas podem piorar pela associação de compulsões por álcool e drogas.

Drogadição ou dependência química
Entre as compulsões, uma das mais prejudiciais é o vício em drogas, além de comprometer a saúde do indivíduo, este, perde o convívio social, trabalho e família. O que aproxima o risco de suicídio do adicto (viciado) é a falta de motivação para viver, perda de sentido para continuar suas atividades cotidianas e razão para a realização na vida pessoal. A droga passa a ser motivo para estar e continuar a viver. Até o momento em que isso se torna insuportável, momento em que pessoa opta pela própria morte.

Alcoolismo
Associado a outros fatores, como outros vícios ou algum transtorno mental, o alcoolismo também entra na lista de fatores que podem contribuir com o suicídio. Não por ser a causa desta atitude, mas por ser um dos principais aditivos, no momento em que o indivíduo decide por acabar com sua própria vida. A maior parte das pessoas que sofrem de transtornos mentais também têm compulsão por drogas e álcool. Boa parcela dos suicidas consome bebida alcoólica momentos antes de morrer.

Outras doenças psiquiátricas podem ser associadas à depressão e levar o indivíduo a optar pela própria morte, depende da gravidade e da falta de apoio e tratamento adequado. Um dos principais motivos para alguém querer se suicidar é a falta de aceitação e o preconceito com que os transtornados mentais têm de conviver. Este fator pode comprometer significativamente a não melhora do paciente.

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