Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Clipping CIEVS Clipping CIEVS
03 de outubro de 2016
OMS pede maior controle do vírus zika no Sudeste Asiático

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu na última sexta-feira (30) que os países em toda a região sudeste da Ásia continuem tomando medidas decisivas para prevenir, detectar e responder à ameaça do vírus zika.

O anúncio ocorreu após a Tailândia confirmar dois casos de microcefalia associados à infecção.

“A infecção pelo vírus zika é uma séria ameaça à saúde e ao bem-estar de uma mulher grávida e de seu bebê. Países da região devem continuar reforçando as medidas destinadas a prevenir, detectar e responder à transmissão do vírus zika”, disse a diretora da OMS na região, Poonam Khetrapal Singh.

De acordo com a agência da ONU, os casos confirmados de microcefalia relacionada ao zika na Tailândia, assim como outras condições neurológicas, podem ocorrer quando um recém-nascido é exposto ao vírus no útero.

“Autoridades tailandesas têm empreendido esforços na detecção e resposta ao vírus zika. A diligência tailandesa ressalta o compromisso das autoridades sanitárias com a saúde e com o bem-estar da população, e fornece um exemplo positivo a ser seguido”, frisou a especialista.

“Controlar as populações de mosquitos é crucial para diminuir a transmissão do vírus zika, bem como a transmissão de outras doenças transmitidas por vetores, como a dengue e a chikungunya”, acrescentou.

A OMS pediu às mulheres grávidas, bem como ao restante da população, que tomem precauções para limitar o contato com mosquitos, incluindo o uso de roupas longas e de cores claras, repelentes, mosquiteiros e telas em janelas e portas sempre que possível.

Com base nas evidências disponíveis, a OMS não recomenda restrições de comércio ou viagens para países, regiões e/ou territórios com a transmissão do vírus zika.

De acordo com a agência, pessoas que pretendem viajar para áreas com surtos devem procurar informações sobre os potenciais riscos e acerca das medidas adequadas para reduzir a possibilidade de exposição a picadas de mosquito e à transmissão sexual do zika.

A OMS observou ainda que mulheres grávidas devem ser aconselhadas a não viajar para áreas com surto do vírus em curso, e parceiros sexuais de mulheres grávidas que vivem ou que retornaram de áreas com surtos devem garantir relações sexuais seguras ou se privarem de sexo durante o período de gravidez da parceira.

A presença do vírus no sudeste da Ásia vem sendo documentada pela Organização ao longo dos últimos anos em localidades como Tailândia, Indonésia, Maldivas e Bangladesh.

https://nacoesunidas.org/oms-pede-maior-controle-do-virus-zika-no-sudeste-asiatico/

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!