A gripe A, ou gripe suína, deixou mais de 2 mil mortos no Brasil naquele ano (2009), colocando o país no topo do ranking mundial de óbitos provocados pela doença. Os primeiros casos brasileiros foram registrados no dia 7 de maio, sendo dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um em Minas Gerais. A primeira morte foi no dia 28 de junho, no Rio Grande do Sul. O médico e comentarista da CBN Luis Fernando Correia lembra da preocupação generalizada causada pela doença.

O medo do contágio por h1n1, como a doença passou a ser chamada, atrasou a volta às aulas no meio do ano e fez a população criar novos hábitos. O álcool em gel virou artigo indispensável, disponível em estabelecimento como lojas, cinemas restaurantes. Passou a ser comum também encontrar pessoas usando máscaras nas ruas. Durante o surto, classificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde, no dia 11 de junho, o Ministério da Saúde chegou a recomendar que as pessoas evitassem frequentar espaços coletivos fechados. Apenas no dia 10 de agosto de 2010, a OMS anunciou o fim da pandemia. A partir do ano seguinte, a h1n1 passou a fazer parte da composição da vacina da gripe anual, que é decidida pela OMS todos os anos. Este ano, até o dia 17 de setembro, foram registradas 1870 mortes pela doença.

http://cbn.globoradio.globo.com/institucional/historia/aniversario/cbn-25-anos/boletins/2016/10/17/2009-PANDEMIA-DE-GRIPE-SUINA-PEGA-BRASIL-DE-SURPRESA.htm