19 de outubro de 2016
Agências da ONU reúnem-se para abordar risco de aumento do zika com chegada das chuvas
O representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil, Jaime Nadal, disse que o vírus tem hoje um impacto social e na saúde muito significativo, e que “vamos entrar numa fase em que o mais provável é que tenhamos um novo surto epidêmico”, com a chegada da época de chuvas e as deficiências dos serviços de saneamento e água tratada para as populações mais pobres do país.
Representantes de agências da ONU e da sociedade civil reuniram-se pela quarta vez desde o início do surto do vírus zika para debater “Direitos das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos” no centro da resposta emergencial. A necessidade de tomar medidas conjuntas para prevenir uma nova onda do vírus no período de chuvas que se aproxima esteve presente nas falas da sessão de abertura do encontro que reuniu virtualmente representantes de Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), ONU Mulheres e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
O representante do UNFPA no Brasil, Jaime Nadal, considerou que o vírus tem hoje um impacto social e na saúde muito significativo e que “vamos entrar numa fase em que o mais provável é que tenhamos um novo surto epidêmico”, devido à falta de saneamento e acesso a água tratada.Segundo ele, trata-se, no entanto, de uma nova fase qualitativamente diferente, já que temos mais informação sobre a epidemia e mais evidências sobre a necessidade de complementar as ações para o controle vetorial, os investimentos em infraestrutura, com a atenção à saúde das mulheres e o cuidado das crianças afetadas.
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