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10 de janeiro de 2017
HPV: perguntas e respostas sobre a vacinação de meninos

HPV: perguntas e respostas sobre a vacinação de meninos

Inicialmente, apenas meninas podiam ser vacinadas contra HPV. Mas a partir de agora, meninos de 12 a 13 anos também podem receber a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Gradativamente esta faixa etária será ampliada e até 2020 serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos. Além disso, outra novidade é a inclusão das meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas.

A vacina disponibilizada para os meninos é a quadrivalente, que já é oferecida desde 2014 pelo SUS para as meninas. Confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal. A vacina pode prevenir os cânceres do colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe.

Ainda há, no entanto, muitas dúvidas de responsáveis sobre a vacinação. Para esclarecê-las, o Ministério da Saúde levantou alguns dos questionamentos mais comuns sobre a vacinaça contra HPV. Confira:

Qual é o público alvo de vacinação contra HPV definido pelo Ministério da Saúde?

Em 2017, a vacina HPV será disponibilizada para meninos na faixa etária de 12 a 13 anos – a vacina para os meninos de 13 anos está disponível até um pouco antes de completarem 14 anos, ou seja, 13 anos, 11 meses e 29 dias –, considerando o intervalo de seis meses entre as doses. Mas até 2020, a faixa etária masculina será ampliada gradativamente para meninos a partir de nove anos de idade. A vacina também está disponível para meninos e homens vivendo com HIV/Aids entre nove e 26 anos. O esquema vacinal para eles é de 3 doses (0, 2 e 6 meses). Mas nesses casos é necessária a prescrição médica.

Qual é o numero de doses que os meninos terão que tomar?

Para os meninos está disponível a vacina HPV quadrivalente, em 2 doses. A primeira dose deve ser tomada entre 12 a 13 anos e a segunda 6 meses depois da primeira . Para a segunda dose, é importante entender que se a criança foi vacinada dentro do limite da faixa etária estipulada até 13 anos, ela terá que tomar a segunda dose ainda que já tenha completado os 14 anos. Já para os meninos e homens vivendo com HIV/Aids é diferente. Estão disponíveis 3 doses, com intervalo de 2 e 6 meses.

A vacina é por via oral ou é injeção?

É por via intramuscular, ou seja, injeção de apenas 0,5 ml em cada dose.

Quem já teve diagnóstico de HPV pode vacinar?

Pode, desde que esteja na faixa etária estipulada. Existem estudos com evidências promissoras de que a vacina previne a reinfecção ou a reativação da doença.

Por que a vacina HPV não é introduzida para todas as faixas etárias no país?

A vacina é potencialmente mais eficaz para adolescentes vacinados antes do seu primeiro contato sexual, uma vez que a contaminação por HPV ocorre juntamente ao início da atividade sexual.

A proteção dura a vida toda?

Até o momento, se sabe com convicção que a vacina pode proteger por 9 anos, mas a imunidade relacionada à vacina ainda não foi determinada, principalmente pelo pouco tempo em que é comercializada no mundo, que é desde 2007.

Embora se trate da mais importante novidade que surgiu na prevenção à infecção pelo HPV, ainda é preciso aguardar o resultado de estudos em andamento para fornecer mais dados sobre a duração da proteção e necessidade de doses de reforço.

Os meninos e meninas que recebem a vacina iniciam a vida sexual mais precocemente?

Não foram observadas evidências deste comportamento. Um número crescente de estudos quantitativos mostra, na verdade, que a vacinação não está associada com a diminuição da idade do início das relações sexuais, assim como não foi observado aumento do número de parceiros sexuais em pessoas sexualmente ativas.

A vacina HPV pode ser administrada concomitantemente com outra vacina?

A vacina HPV quadrivalente pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação (PNI), sem interferências na resposta de anticorpos a qualquer uma das vacinas. Quando a vacinação simultânea for necessária, devem ser utilizadas agulhas, seringas e regiões anatômicas distintas.

A vacina HPV provoca algum efeito colateral?

A vacina contra o HPV é uma vacina segura e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Já é utilizada como estratégia de saúde pública em quase 100 países que realizaram a aplicação de mais de 175 milhões de doses desde 2006, sem registros de evidências que pudessem pôr em dúvida a segurança dessa imunização. Os eventos adversos mais comuns relacionados à vacina HPV são os mesmos relacionados às outras vacinas, como reações locais (dor, inchaço, e vermelhidão), dor de cabeça e febre, em menor incidência.

O que fazer se sentir alguns desses sintomas após ser vacinado?

Recomenda-se que a pessoa permaneça sentada por 15 a 20 minutos, imediatamente após receber a vacina sem fazer esforços para prevenir possíveis reações. No caso da aparição de sintomas durante os dias posteriores a vacinação se recomenda procurar uma unidade de saúde mais próxima relatando o que sentiu ou o que está sentindo.

Em quais situações a vacina contra o HPV não deve ser administrada?

A vacina é contraindicada em caso de hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos excipientes da vacina; história de hipersensibilidade imediata grave a levedura ou que desenvolveram sintomas indicativos de hipersensibilidade grave após receber uma dose da vacina HPV.

Leia mais:

Meninos começam a ser vacinados contra HPV na rede pública de saúde

Secretaria de saúde
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