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28 de setembro de 2017
SES realiza Seminário Intersetorial de Prevenção ao Suicídio


Entre 2001 e 2016 o Brasil registrou 62.804 mortes por suicídio. Entre os jovens esta é a quarta causa de morte, segundo dados do Ministério da Saúde. Já no Estado do Rio de Janeiro, somente em 2016 foram registrados 2.131 tentativas e 274 mortes provocadas por violência autoprovocada – violência provocada, de acordo com o Instrutivo das Notificações de Violência Interpessoal e Autoprovocada, 2016 compreende ideação suicida, autoagressões, tentativas de suicídio e suicídios.

Diante disso, é fundamental deixar de lado qualquer tabu e falar sobre suicídio. Sabendo disso, a Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de estado de Saúde do Rio de Janeiro (SVS/SES-RJ) realizou no dia 27 de setembro, no centro da cidade do Rio, o Seminário Intersetorial de Prevenção ao Suicídio. O momento não poderia ser mais oportuno. Alé, do Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a importância da prevenção ao suicídio, o Ministério da Saúde lançou na semana passada uma agenda estratégica para atingir a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de redução de 10% nos óbitos por suicídio até 2020.

“É um tema que está há muito tempo precisando de uma diretriz. Então, começamos a fazer esta movimentação intersetorial aqui no estado porque é importante que a pessoa tenha um acolhimento na atenção básica, tenha apoio na saúde mental e no caso de tentativa, que a rede de urgência e emergência possa estar sensibilizada para fazer este atendimento e depois encaminhar para rede de atenção. É uma cadeia, uma rede que precisa estar integrada. Por isso, o seminário foi pensado para reunir representantes dos municípios, de hospitais federais e do Ministério da Saúde”, explica Eralda Ferreira da Silva, gestora da Divisão de Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde da SES (DIVDANT/SES-RJ).

“O que é muito interessante em todo este trabalho – teve a iniciativa do ministério e, em paralelo, aqui do estado – é que a vigilância aparece conforme um novo paradigma que não é só uma questão de se fazer o registro para ter os dados, mas registrar para agir e registrar para agir é feito na associação entre as diversas áreas dentro da Saúde”, comenta Fernanda Rodrigues da Guia, analista de políticas sociais do Núcleo Estadual RJ do Ministério da Saúde.

Ela destacou que a importância do seminário. “Este é um tabu e muitas pessoas não procuram ajuda, não procuram a Saúde. Com isso, acabamos tendo perdas, perdas de vidas. Por isso, precisamos lidar com a questão do tabu, não só para a pessoa que procura ajuda. Também é importante chamar atenção da própria gestão, pensando na gestão em redes, e de quem está na ponta. É muito importante que o profissional da ponta reflita sobre a disponibilidade dele ouvir para produzir acolhimento, ajuda e encaminhamento”, diz Fernanda.

As diretrizes de prevenção ao suicídio, o diagnóstico epidemiológico estadual, o atendimento clínico a pessoas em risco de suicídio e as atribuições da Atenção Primária na avaliação de risco de Suicídio e na sua prevenção foram alguns dos assuntos tratados no seminário. No encontro foi discutida, ainda a construção do Guia de Referência Rápida de Avaliação de Risco de Suicídio e na sua Prevenção.

Confira as apresentações feitas durante o seminário:

Diretrizes Nacionais, Intersetorialidade e Atenção Básica na Prevenção do Suicídio

Diagnostico estadual SINAN e SIM viol autoprovocada

Agenda Estratégica Prevenção ao Suicídio

Guia rápido de Prevenção ao Suicidio SMS_Rio

CVV-Setembro amarelo_2017

BC_32 - autoagressão e risco de suicidio SBV

Protocolos do SAMU Saúde Mental Básico Crise-1

Protocolos SAMU Saúde Mental SAV-7


Secretaria de saúde
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