Promover saúde para prevenir doenças. Quando o assunto são Doenças e Agravos Não Transmissíveis (Dant), este precisa ser o caminho. Mas se promover hábitos saudáveis é fundamental, é preciso também conhecer e estudar a ocorrência e os fatores de risco e proteção para estas doenças não transmissíveis.

“Estas doenças têm uma longa permanência, as pessoas precisam ser acompanhadas por um longo período e, por isso, é importante fazer a prevenção e isso só é possível com a promoção da saúde”, confirma Eralda Ferreira da Silva, gestora da Divisão de Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (DIVDANT/SES-RJ).

Ela lembra que são vários fatores de risco,como não realizar atividade física, fumar, consumir bebidas alcoólicas em excesso e consumir alimentos pouco saudáveis muito gordurosos, salgados ou adocicados, que fazem parte do estilo de vida de todos nós temos, mas que precisamos mudar. “São várias etapas do nosso curso de vida em que os fatores de proteção têm que estar presentes. A exposição aos fatores de risco tem que estar ausente ou a pessoa tem que ter consciência de que estas escolhas podem impactar na vida dela por um longo período, a longo prazo”, ressalta.

A promoção da saúde começa com a alimentação saudável desde os primeiros anos de vida, com o aleitamento e a formação do habito de consumir frutas, verduras e legumes, desde a infância e a pratica de atividade física regular (esporte ou praticas de atividades corporais). Estes modos de viver mais saudáveis evitam a ocorrência de sobrepeso e obesidade e consequentemente reduzem a chance de desenvolver diabetes e hipertensão arterial, por exemplo.

Encontro estadual

Promoção, da saúde e prevenção são fundamentais, mas para que isso seja possível e real, uma visão ampla da situação da doenças e dos agravos não transmissíveis é necessária. Sabendo disso a DIVDANT/SES-RJ promoveu o I Encontro Estadual da Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, no dia 9 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro.

A SES realizou um diagnóstico preliminar das Doenças e Agravos Não Transmissíveis no estado para que as regiões, os municípios, vejam a importância de ter este olhar dentro do seu território. “O encontro é para que as regiões, os gestores e as equipes municipais, tenham o olhar da evolução destas doenças como um todo. Este olhar da região é que vai fazer com que a saúde mude. Com que este perfil do estado mude”, diz Eralda.

A gestora lembra que é preciso conhecer e acompanhar para poder mudar a forma de intervenção. “Informação para ação. O olhar da vigilância das doenças não transmissíveis é estratégico para as gestões municipais e a estadual”, resume.

Além disso, o objetivo e, com a discussão do encontro, fazer uma pactuação das atribuições. “Queremos levar estas atribuições, qual é o papel da equipe dentro do seu município, dentro do seu território, para a pactuação em dezembro”, explica.

Confira aqui a apresentação do encontro