É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. Doença de curso benigno, sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimortos e malformações congênitas, como cardiopatias, catarata e surdez. É denominada síndrome da rubéola congênita (SRC), quando a infecção ocorre durante a gestação.
O agente infeccioso da rubéola é um vírus, pertencente ao gênero Rubivírus, família Togaviridae.
Modo de transmissão
Através de contato com as secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. A infecção se produz por disseminação de gotículas ou através de contato direto com os pacientes. A transmissão indireta, mesmo sendo pouco frequente, ocorre mediante contato com objetos contaminados com secreções nasofaringeanas, sangue e urina.
Sintomas
O quadro clínico é caracterizado por exantema máculo-papular e puntiforme difuso, iniciando-se na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se posteriormente para o tronco e membros. Além disso, apresenta febre baixa e linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior, geralmente antecedendo ao exantema no período de 5 a 10 dias, podendo perdurar por algumas semanas. Formas inaparentes são frequentes, principalmente em crianças. Adolescentes e adultos podem apresentar um período prodrômico com febre baixa, cefaleia, dores generalizadas (artralgias e mialgias), conjuntivite, coriza e tosse. A leucopenia é comum e raramente ocorrem manifestações hemorrágicas. Apesar de raras, complicações podem ocorrer com maior frequência em adultos, destacando-se: artrite ou artralgia, encefalites (1 para 5 mil casos) e manifestações hemorrágicas (1 para 3 mil casos).
Aparecimento dos sintomas
Em geral, este período varia de 14 a 21 dias, após o contato, durando em média 17 dias. A variação máxima observada é de 12 a 23 dias.
Duração dos sintomas
Depende do quadro clínico.
O que fazer em caso de sintomas
Procurar imediatamente o serviço de saúde. As crianças e adultos suspeitos ou acometidos de rubéola devem ser afastados da escola, da creche, do local de trabalho, atividades esportivas e sociais, durante o período de transmissibilidade (de 5 a 7 dias antes do início do exantema e pelo menos 5 a 7 dias depois). Devem evitar contato com gestantes.
As gestantes suscetíveis devem ser afastadas do contato com casos e comunicantes, durante o período de transmissibilidade e incubação da doença.Quando a gestante tem contato com um doente de rubéola, deve ser avaliada sorologicamente,o mais precocemente possível, para posterior acompanhamento e orientação.
Todo caso suspeito de rubéola deve ter diagnóstico laboratorial realizado por meio de sorologia para detecção de anticorpos específicos. Para tanto, é imprescindível assegurar a coleta de amostra do sangue do paciente.
Prevenção
A principal medida de controle da rubéola é a vacinação dos suscetíveis, que inclui: vacinação de rotina na rede básica de saúde, bloqueio vacinal, intensificação e campanhas de vacinação de seguimento. Ressalta-se que, a cada caso suspeito notificado, a ação de bloqueio vacinal deve ser desencadeada imediatamente.
A vacina está disponível nas salas de vacinação das unidades públicas de saúde e faz parte do calendário básico de imunização de crianças, adolescente e adultos.
Leia também: Síndrome da rubéola congênita (SRC)
Conteúdo exclusivo para profissionais de saúde:
Casos de rubéola
A rubéola esta em fase de eliminação no país.
É objetivo da vigilância epidemiológica detectar a circulação do vírus em determinado tempo e a área geográfica; identificar a população sob risco para SRC nessas áreas; e proteger a população suscetível.
Deve ser considerado caso suspeito de rubéola todo paciente que apresente febre e exantema maculopapular, acompanhado de linfoadenopatia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal.
A notificação da rubéola é obrigatória e imediata. Deve ser realizada por telefone à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), dentro das primeiras 24 horas, a partir do atendimento do paciente. O caso deve ser notificado pelas SMS a SES por telefone, fax ou e-mail, para o acompanhamento junto ao município.
Considerando a alta infectividade e contagiosidade da doença, todos os profissionais dos serviços públicos e privados, principalmente os médicos pediatras, clínicos, infectologistas, enfermeiros e laboratoristas devem notificar, de imediato, todo caso suspeito de sarampo.
A investigação do caso suspeito de rubéola deve ser realizada pela equipe municipal, com o objetivo de adotar medidas de controle frente a um ou mais casos, surtos e epidemias, e da coleta dos dados que permitirão analisar a situação epidemiológica. As informações obtidas na investigação epidemiológica deverão responder às perguntas básicas da análise epidemiológica, ou seja: quem foi afetado, quando ocorreram os casos e onde se localizam. A partir dessas informações serão desencadeadas as condutas adequadas à situação. Todos os casos suspeitos de rubéola devem ser investigados no prazo máximo de 48 horas após a notificação. A notificação, investigação e as medidas de controle devem ser realizadas logo que se suspeite da doença, e não apenas após confirmação.
É imprescindível submeter a exame laboratorial todos os casos suspeitos de rubéola.
O diagnóstico laboratorial de rotina é realizado por meio da sorologia para detecção de anticorpos específicos. Para tanto, é imprescindível assegurar a coleta de amostras do sangue para a sorologia e encaminhamento ao laboratório público de referência (Lacen).
Dados e documentos
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Arquivos para download:
Nota técnica
Recomendação para não realização de exame de rotina no pré-natal para rubéola em gestantes
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Casos de rubéola
A rubéola está em fase de eliminação no país.
É objetivo da vigilância epidemiológica detectar a circulação do vírus em determinado tempo e a área geográfica; identificar a população sob risco para SRC nessas áreas; e proteger a população suscetível.
Deve ser notificado caso suspeito de rubéola todo paciente que apresente febre e exantema maculopapular, acompanhado de linfoadenopatia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal.
A notificação da rubéola é obrigatória e imediata. Deve ser realizada por telefone à secretaria municipal de saúde (SMS), dentro das primeiras 24 horas, a partir do atendimento do paciente. O caso deve ser notificado pelas SMS a SES por telefone, fax ou e-mail, para o acompanhamento junto ao município.
Considerando a alta infectividade e contagiosidade da doença, todos os profissionais dos serviços públicos e privados, principalmente os médicos pediatras, clínicos, infectologistas, enfermeiros e laboratoristas devem notificar, de imediato, todo caso suspeito de sarampo.
A investigação do caso suspeito de rubéola deve ser realizada pela equipe municipal, com o objetivo de adotar medidas de controle frente a um ou mais casos, surtos e epidemias, e da coleta dos dados que permitirão analisar a situação epidemiológica. As informações obtidas na investigação epidemiológica deverão responder às perguntas básicas da análise epidemiológica, ou seja: quem foi afetado, quando ocorreram os casos e onde se localizam. A partir dessas informações serão desencadeadas as condutas adequadas à situação. Todos os casos suspeitos de rubéola devem ser investigados no prazo máximo de 48 horas, após a notificação. A notificação, investigação e as medidas de controle devem ser realizadas logo que se suspeite da doença, e não apenas após confirmação.
É imprescindível submeter a exame laboratorial todos os casos suspeitos de rubéola.
O diagnóstico laboratorial de rotina é realizado por meio da sorologia para detecção de anticorpos específicos. Para tanto, é imprescindível assegurar a coleta de amostras do sangue para a sorologia e encaminhamento ao laboratório público de referência (Lacen).
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Nota técnica
Recomendação para não realização de exame de rotina no pré-natal para rubéola em gestantes
Última atualização em: 01 de abril de 2016