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09 de novembro de 2016
Chikungunya: saiba mais sobre a doença e previna-se

Chikungunya: saiba mais sobre a doença e previna-se

A dengue você já conhece. Ao longo dos anos foram muitas as epidemias da doença e ela representa uma preocupação constante. Já a zika é mais recente, mas não menos preocupante. Além dos casos registrados no verão passado ela foi associada a casos de microcefalia e a complicações neurológicas como a Síndrome de Guillain-Barré. Mas e a chikungunya, você conhece?

A chikungunya, por exemplo, tinha transmissão autóctone – dentro do próprio território – somente em países da África e Ásia até 2013. No final de 2013 foi registrada a transmissão autóctone na região do Caribe e, em 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou a transmissão da doença também na Guiana Francesa, localizada na América do Sul. No Brasil, os primeiros casos, também registrados em 2014, foram importados.

Assim como a dengue e a zika, a chikungunya é transmitida pelo Aedes aegypti. Os sintomas também são parecidos, com algumas variações. Assim como a dengue, a chikungunya causa febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. Mas embora os sinais e sintomas sejam parecidos, a intensidade é diferente. A dor nas articulações (artralgia), por exemplo, geralmente é mais intensa.

Sintomas

Isso explica o próprio nome da doença. Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em um dos idiomas da Tanzânia. Uma referência à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada no país, localizado no leste da África, entre 1952 e 1953. Além disso, a Febre Chikungunya eventualmente causa quadros mais crônicos com sinais e sintomas que podem se arrastar por meses.

Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (antiinflamatórios). Na fase aguda, não é recomendado o uso de ácido acetil salicílico (AAS) e antiinflamatórios não hormonais (AINH) devido ao risco de hemorragia. Não é necessário o isolamento. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.

A internação é aconselhada apenas nos casos que apresentarem maior gravidade. Em geral, o paciente se recupera em dez dias após o início dos sintomas. No entanto, caso as dores nas articulações persistam, o paciente deve voltar à unidade de saúde para avaliação médica. Uma diferença em relação à dengue é a ocorrência de casos graves. Se na dengue os casos graves já são raros, nos de chikungunya estes casos são ainda menos numerosos. As mortes por chikungunya são raras.

Prevenção

Como o transmissor é o mesmo, o Aedes aegypti, as formas de prevenção da chikungunya são as mesmas da dengue e da zika. Para evitar as doenças é preciso evitar a proliferação do vetor. Como ele é um mosquito urbano, que tem hábitos domésticos, a maior parte de seus criadouros está dentro das residências. Por isso é importante que todos façam sua parte. Na prática, isso significa dedicar 10 minutos por semana para identificar e eliminar possíveis criadouros.

Apenas 10 minutos por semana pode parecer pouco, mas este intervalo é determinado pelo ciclo de vida do mosquito. Como este ciclo leva, do ovo até a fase adulta, cerca de 7 a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros – caixas d’água, galões, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, entre outros – forem realizadas uma vez por semana, será possível evitar o nascimento de novos mosquitos.

Secretaria de saúde
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