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Transmissão: animais

A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é considerada uma zoonose (doença de animais), que pode acometer o homem quando este entra em contato com o ciclo de transmissão do parasito, transformando-se em uma antropozoonose.


Modo de transmissão

No estado do Rio de Janeiro, a forma de transmissão é através da picada dos vetores (insetos flebotomíneos) L. intermedia ou outros de menor frequência, como o L. migonei, infectados pelo protozoário Leishmania (V.) braziliensis. Estes insetos são conhecidos popularmente como “mosquito-palha”. Não ocorre transmissão direta da LTA de pessoa a pessoa.


Leishmaniose cutânea

Entre 2 semanas a vários meses após a picada do inseto vetor, geralmente 2 a 3 meses, surge uma pequena lesão no local que evolui para uma úlcera (ferida), geralmente arredondada ou ovalada e de bordas elevadas (infiltradas). A maioria dos casos é de uma úlcera única, mas pode haver mais de uma lesão. Estas úlceras não costumam ser dolorosas, a não ser que tenha ocorrido contaminação por bactérias e formação de pus. Geralmente as lesões ocorrem em áreas não cobertas pela roupa, porque são acessíveis à picada do inseto flebotomíneo – cabeça e pescoço, membros superiores, membros inferiores; mas podem surgir no tronco.

Outros tipos de lesão podem ocorrer mais raramente, como pústulas, lesões infiltradas, lesões verrucosas.

Estas lesões não resolvem após uso de antibióticos de uso local (pomadas), por via oral ou por via intramuscular (injeção).


Leishmaniose mucosa

Junto com a lesão cutânea, ou mesmo meses ou anos após a resolução das mesmas, podem surgir lesões por dentro do nariz (obstrução nasal, formação de crostas, sangramento, dor), ou mais raramente na boca (lesões ulceradas ou infiltradas, sangramento, dor), faringe ou laringe (garganta), com lesões ulceradas ou infiltradas, rouquidão, sangramento, dor. Estas lesões não melhoram após uso de antibióticos por via oral ou intramuscular.


O que fazer em caso de sintomas

Procurar atendimento médico. No caso de lesões cutâneas, procure um dermatologista, infectologista ou um clínico. No caso de lesões em nariz, boca, faringe ou laringe, procure um otorrinolaringologista.


Prevenção

Medidas de prevenção dirigidas à população humana

  • Medidas de proteção individual

Para evitar os riscos de transmissão, em residências próximas às matas, algumas medidas de proteção individual devem ser estimuladas, tais como: uso de mosquiteiro com malha fina, telagem de portas e janelas, uso de repelentes, não se expor nos horários de atividade do vetor (crepúsculo e noite).

Recomenda-se que as casas sejam construídas à distância das matas e de árvores frutíferas (bananeiras, mangueiras, etc).

Em caso de passeios em áreas de mata, recomenda-se o uso de repelentes com reaplicação no mínimo a cada 3 horas.

Medidas de prevenção dirigidas ao vetor

  • Saneamento ambiental

O controle da transmissão da LTA é laborioso e de resultados nem sempre satisfatórios a partir de uma única aplicação residual de inseticida. Portanto, outras medidas mais permanentes são indicadas como o manejo ambiental, através da limpeza de quintais e terrenos, a fim de alterar as condições do meio ambiente que atraiam roedores ou gambás, ou propiciem o estabelecimento de criadouros do vetor.

Medidas simples como coletar o lixo orgânico (restos de comida, etc) em recipientes tampados, destino adequado do lixo, eliminação de fonte de umidade, combate aos roedores, entre outras, contribuem para evitar ou reduzir a ocorrência de LTA.


Última atualização em: 01 de abril de 2016
Secretaria de saúde
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