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As doenças reumáticas são um grande problema de saúde pública no Brasil. Estima-se que hoje no país cerca de 15 milhões de pessoas sofram de algum tipo de acometimento reumático. Existem mais de 100 tipos diferentes de doenças que podem ser classificadas como reumáticas. São em sua grande maioria de evolução crônica demandando atendimento multidisciplinar de longo prazo. Apresentam grande impacto funcional na vida do indivíduo, comprometendo assim, frequentemente, as atividades laborativas. Por essa razão, representam hoje a segunda maior causa de afastamento temporário do trabalho e a terceira causa de aposentadorias precoces por invalidez, perdendo apenas para as doenças cardíacas e mentais – além do absenteísmo ao trabalho, diminuição na produtividade e impacto negativo na qualidade de vida do indivíduo como um todo.

As doenças reumáticas se caracterizam por apresentarem envolvimento do sistema músculo-esquelético, em especial as articulações. Esse comprometimento pode ser localizado ou estar associado a um grupo de outros sintomas, caracterizando assim uma doença sistêmica com manifestação músculo-esquelética, cujo exemplo clássico é o Lupus Eritematoso Sistêmico.

Podem apresentar curso agudo ou crônico, sendo o último muito mais frequente. Do ponto de vista etiológico podem apresentar causas genéticas, infecciosas, mecânicas/traumáticas, sendo na maior parte das vezes de etiologia multifatorial.

Podem ocorrer em qualquer fase do ciclo da vida.

As mais frequentes são as mecânico-degenerativas, como a artrose e a osteoporose, que representam hoje doenças de interesse e preocupação da saúde pública em âmbito mundial.

 

Modo de transmissão

As doenças reumáticas são um grupo heterogêneo de doenças de diversas etiologias, sendo uma minoria de causa infecciosa, quando a transmissão dependerá do agente etiológico específico envolvido, como, por exemplo: artrite tuberculosa; febre reumática ou artrite fúngica. No entanto, a grande maioria das enfermidades reumáticas não tem causa infecciosa, mas etiologia multifatorial, envolvendo causas genéticas e ambientais.

 

Sintomas

Envolvimento músculo-esquelético, caracterizado principalmente por dor, edema, calor e vermelhidão envolvendo uma ou mais articulações. Na sua maioria apresentam uma diversidade de outros sintomas associados, como lesões cutâneas, febre, dor muscular, dentre outros.

 

Aparecimento dos sintomas

O aparecimento de sintomas vai depender do agente causador envolvido. Mas, na maioria das vezes, podemos afirmar que os sintomas das enfermidades reumáticas tem curso indolente, de instalação lenta e evolução crônica, excetuando-se algumas formas de infecção aguda ou lesões de causa traumática, como certas doenças periarticulares (bursistes, tendinites).

 

Duração dos sintomas

Na grande maioria das doenças reumáticas a evolução é crônica e os sintomas persistem por mais de quatro semanas.

 

O que fazer em caso de sintomas

O paciente deve procurar imediatamente o serviço médico mais próximo, porque é de fundamental importância para evitar a incapacidade ou o envolvimento grave nessas enfermidades o DIAGNÓSTICO PRECOCE, que pode ser feito pelo clínico geral habilitado que deverá decidir sobre a necessidade da avaliação por um especialista.

 

Prevenção

De forma geral são sugeridos hábitos saudáveis de vida. Seguem algumas sugestões mais específicas:

  • Manutenção do peso adequado;
  • Alimentação saudável, rica em cálcio – elemento encontrado no leite e seus derivados, vegetais verdes escuros.
  • Atividade física regular de acordo com faixa etária, sob orientação médica prévia.
  • Utilização de calçados adequados.
  • Manter uma postura correta e, de tempos em tempos, fazer relaxamento muscular e exercícios de alongamento, principalmente para quem fica sentado por muito tempo.
  • Relaxar e alongar os músculos a intervalos regulares, principalmente aqueles que desenvolvem atividades que implicam em esforços repetitivos.
  • Evitar esforços excessivos e, ao levantar pesos, manter a coluna ereta.
  • Descansar – importante para recuperar a energia despendida e relaxar o conjunto da musculatura. Recomenda-se não usar colchões muito moles e travesseiros muito baixos ou altos demais, o que pode provocar vários problemas de coluna.
     

 


Última atualização em: 04 de abril de 2016
Secretaria de saúde
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