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As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.

Algumas DSTs podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.

 

Modo de transmissão

São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada.

 

Sintomas

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são muitas e podem ser causadas por diferentes agentes. Apesar disso, elas podem ter sintomas parecidos. Veja, abaixo, os principais sintomas das doenças mais comuns.

  • Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região.DSTs prováveis: tricomoníase, gonorreia, clamídia.
  • Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro - às vezes, com cheiro ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar constante. DSTs prováveis: gonorreia, clamídia, tricomoníase micoplasma, ureoplasma.
  • Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha. DSTs prováveis: sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.
  • Dor na parte baixa da barriga (conhecida como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a relação sexual. DSTs prováveis: gonorréia, clamídia, infecção por outras bactérias.
  • Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e se parecer como uma couve-flor. DSTs prováveis: infecção pelo papilovírus humano (HPV).

 

Aparecimento dos sintomas

O tempo máximo para o aparecimento dos sintomas das doenças sexualmente transmissíveis é exclusivo para cada doença. Algumas DSTs provocadas por bactérias podem manifestar seus sintomas em algumas semanas como: gonorréia, clamídias, cancro etc.; outras provocadas por vírus podem levar um tempo maior, em alguns casos leva anos para manifestar a doença, como a Aids. Nos homens alguns sintomas manifestam-se de forma rápida, devido o órgão sexual ser externo. Nas mulheres demoram a aparecer podem apresentar corrimentos ou podem ter feridas que ficam no canal vaginal. Algumas doenças se manifestam, mas desaparecem em alguns dias e voltam tempos depois de forma mais grave, como é o caso da sífilis, que na sua terceira fase pode afetar os ossos, cérebro e o coração, e se não tratada pode levar o paciente ao óbito.

 

O que fazer em caso de sintomas

Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas DSTs, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado, com o uso de antibióticos específicos de acordo com a doença. Assim como as orientações em relação aos cuidados de prevenção quanto à transmissão aos parceiros sexuais. O tratamento das DSTs melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O atendimento e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

 

Prevenção

Usar preservativo em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DSTs, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.
 


Última atualização em: 04 de abril de 2016
Secretaria de saúde
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