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A Hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, estigmatizante, de evolução lenta e potencial incapacitante, sendo de notificação compulsória e investigação obrigatória. O agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. leprae), que atinge principalmente pele e nervos periféricos. Representa um grave problema de saúde pública, contudo, não recebe a atenção necessária para sua eliminação, sendo considerada como do grupo das doenças negligenciadas. A divulgação de informações sobre sinais e sintomas da infecção, por todos os meios de comunicação facilita o reconhecimento da doença pela população, possibilita maior segurança no diagnóstico pelos profissionais de saúde, especialmente da Atenção Básica.

 

Modo de transmissão

A Hanseníase é transmitida por meio de contato de uma pessoa infectada da forma contagiosa, multibacilar, através das vias aéreas superiores. Entretanto, a maioria das pessoas que entra em contato com o doente não adoece por ter imunidade natural ao bacilo. É de extrema importância a busca ativa de sinais e sintomas, através do exame dermatoneurológico, nos contatos de pacientes que tiveram diagnóstico da doença, possibilitando interrupção da cadeia de transmissão. Com base neste fato, foi pactuado entre estado do Rio de Janeiro e seus municípios o exame de, no mínimo, 80% de todos os contatos de pacientes diagnosticados com hanseníase.

 

Diagnóstico

O diagnóstico de hanseníase é realizado através exame dermatoneurológico onde são avaliados áreas de lesões, áreas com alterações de sensibilidade e comprometimento de nervos periféricos. Outros exames como baciloscopia e biópsia são realizados, se necessários, de forma complementar, sendo o exame clínico soberano para o diagnóstico.

 

Sintomas

  • Comprometimento dermatológico: 1)Manchas avermelhadas, esbranquiçadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda de sensibilidade térmica, tátil e dolorosa; 2) Área de pele seca com ausência de sudorese no local, pelos e ou formigamento e com alteração de sensibilidade.
  • Comprometimento neurológico: diminuição da força muscular, atrofia dos músculos e alteração da sensibilidade principalmente nas extremidades (pés e mãos).

 

 Tratamento

O SUS disponibiliza, gratuitamente e em todas as Unidades de Saúde, o tratamento com associação de quimioterápicos denominado poliquimioterapia (PQT), recomendado pela Organização Mundial de Saúde. A Gerência de Dermatologia Sanitária monitora as notificações realizadas pelos municípios através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

 

Vigilância epidemiológica

A descoberta do caso novo de hanseníase é feita por meio da detecção ativa (investigação epidemiológica de contatos e exame de coletividade, como inquéritos e campanhas) e passiva (demanda espontânea e encaminhamento), sendo de notificação compulsória e investigação obrigatória.

De acordo com diretrizes do Ministério da Saúde para enfrentamento da hanseníase, a vigilância epidemiológica envolve a coleta, o processamento, a análise e a interpretação dos dados referentes aos casos de hanseníase e seus contatos.

A produção e a divulgação das informações subsidiam análises e avaliações da efetividade das intervenções e embasam o planejamento de novas ações. A vigilância epidemiológica deve ser organizada em todos os níveis de complexidade da Rede de Atenção à Saúde, de modo a garantir informações sobre a distribuição, magnitude e carga da doença, nas diversas áreas geográficas dos municípios.

As equipes de Atenção Básica tem papel estratégico na ampliação da rede de ações de controle da hanseníase, para tanto, é necessário que todos profissionais estejam capacitados e a rede de referência articulada com as equipes para apoio técnico operacional.

 

Prevenção de incapacidades na hanseníase

A principal forma de prevenir a instalação de deficiências e incapacidades físicas é o diagnóstico oportuno. A prevenção de deficiências (temporárias) e incapacidades (permanentes) não deve ser dissociada do tratamento PQT. Essas ações devem fazer parte da rotina dos serviços de saúde e recomendadas para todos os doentes.

Ações educativas visam aumentar a percepção da população ao risco de adoecer. As ações de prevenção com foco nas ações educativas têm como objetivo orientar toda população do risco de adoecer, do reconhecimento dos sinais e sintomas, da urgência em procurar a unidade de saúde para iniciar o tratamento. Estas medidas visam interromper cadeia de transmissão e eliminar a doença como problema de saúde publica.

A prevenção de incapacidades físicas é prioritária durante e após o término do tratamento e deve ser realizada com a supervisão de profissional da área. A prática de autocuidados, o apoio emocional e a integração social também devem ser enfatizados focando no bem estar integral do paciente.

 

Equipe Técnica da Gerência de Dermatologia Sanitária (GDS-SES/RJ)

Gerente: Enfº/ André Luiz da Silva
Técnica: Ass. Social/ Kédman Trindade Mello Rocha
Técnica: Médica/ Maria Eugênia Noviski Gallo
Técnica: Médica/ Fátima Abdalah Saieg
Conteudista/Web: Enfª/ Rosemary Paz de Barros
Técnica: Enfª/ Ana Paula Rodrigues da Silva Monteiro
Metro: Enfª/ Laura Torres Calheiros
Metro II e Baixada Litorânea: Ass. Social/ Sylvia Regina Silva dos Santos
Noroeste Fluminense e Norte Fluminense: Fisioterapeuta/ Lenize Loureiro Sant Ana da Silva
Centro Sul Fluminense e BIG: Fisioterapeuta/ Ana Luíza França Marinho
Médio Paraíba: Enfª/ Lia Raquel Araujo
Serrana: Fisioterapeuta/ Marta Parente Ponte de Sá Campos
Aux. de Enfermagem/ Elizalda Calixto da Silva
Aux. Enfermagem/ Ivone Soares Costa
Aux. Adm. de Saúde/ Clara José Santos de Azevedo
Agente Adm. de Saúde/ Selma Rita da Costa Freire
Agente de Saúde Pùblica-MS/ Silvio de Oliveira Filho
AOSD/ Silvana Arantes de Souza

 


Última atualização em: 26 de junho de 2018
Secretaria de saúde
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