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A sífilis é uma doença infectocontagiosa, sistêmica e de evolução crônica. É causada pela bactéria Treponema pallidum.

Apresenta os seguintes estágios e sintomas:

  • Sífilis primária: Cancro duro - lesão na região genital (pênis ou vagina). Nas mulheres essa lesão pode passar despercebida. Aparece em média 21 dias após o contato sexual que gerou a infecção. É uma lesão tipo ulcera geralmente única, indolor, com bordas endurecidas e de fundo liso e brilhante. Dura entre 1 e 8 semanas Pode surgir em outras partes do corpo. Mesmo sem tratamento específico a lesão desaparece e não deixa cicatriz. Entretanto, a doença segue evoluindo para o próximo estagio.
  • Sífilis secundária: lesões cutâneas em varias partes do corpo (inclusive mãos e pés), alopecia (queda de cabelo), dores articulares e gânglios aumentados (ínguas). Surgem entre 6 a 8 semanas após o desaparecimento do cancro duro.
  • Sífilis latente: não apresenta sintomas, conferindo uma falsa ideia de remissão e cura da doença. É o período após o desaparecimento das lesões da sífilis secundária, que pode durar meses ou anos.
  • Sífilis terciária: Aparece entre 3 a 12 anos, ou mais, após o contágio. Ocorre em pessoas que receberam tratamento inadequado ou não foram tratadas. Pode acarretar perda da visão, aneurisma de aorta, lesão articular e alterações neurológicas como paralisia, tabes dorsalis e demência.

 

Modo de transmissão

A transmissão acontece por via sexual, sanguínea (transfusão sanguínea) ou mãe-filho (transmissão vertical).

A transmissão sexual é a mais comum na população e acontece durante o sexo sem o uso de preservativo (sexo desprotegido).

 

Sífilis Congênita

Durante a gravidez, se a mãe estiver com sífilis, a transmissão para a criança ocorre porque o agente infeccioso atravessa a barreira placentária e atinge a corrente sanguínea do feto. A transmissão acontece em qualquer momento da gravidez quando a gestante portadora de sífilis não recebeu tratamento ou foi tratada inadequadamente.

Os sintomas podem se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os dois anos de vida da criança. Geralmente surgem nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode apresentar quadro de pneumonia, lesões cutâneas, perda da visão, deformação dos dentes, alterações ósseas, surdez ou deficiência mental. A infecção é grave e pode levar a má-formação do feto, aborto ou morte do bebê quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste durante a gravidez para detectar a sífilis o mais cedo possível, garantindo assim o tratamento de forma adequada tanto da gestante quanto do seu parceiro. Dessa forma, é possível evitar a transmissão da doença para o bebê e conseguir a cura da gestante e do parceiro.

 

Prevenção

No caso da transmissão sexual a melhor forma de prevenir é o uso de preservativos (masculino ou feminino) durante as relações sexuais (oral, vaginal ou anal).

Evitar o compartilhamento de agulhas e seringas, principalmente no uso de drogas injetáveis, é uma estratégia para evitar a transmissão via contato com sangue.

As mulheres devem realizar exame para diagnóstico sífilis tão logo descubram-se grávidas. Caso receba o diagnóstico de sífilis, é fundamental realizar o quanto antes o tratamento adequado dela e do seu parceiro.


Última atualização em: 21 de dezembro de 2018
Secretaria de saúde
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