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15 de dezembro de 2014
Campanha de vacinação termina com 93,85% de crianças imunizadas contra poliomielite e 79,85% contra o sarampo no Rio de Janeiro


A Campanha de Vacinação contra o sarampo e poliomielite terminou nesta sexta-feira (12) com 93,85% de cobertura para poliomielite e 79,62% para sarampo no RJ. A meta definida pela campanha de vacinação para a cobertura vacinal é de 95% das crianças. Na vacinação contra pólio, embora abaixo do índice esperado, o estado do Rio de Janeiro encontra-se acima da média de vacinação do país. Dos 92 municípios, a meta de vacinação contra a poliomielite foi alcançada por 37 cidades e, contra o sarampo, por 26. A campanha aconteceu em 1.500 postos de vacinação por todo o estado.

Na vacinação contra poliomielite, dos 37 municípios que atingiram a meta, 12 merecem destaque porque imunizaram 100% das crianças. São eles: Saquarema, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Comendador Levy Gasparian, Mendes, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Três Rios, Vassouras, Mangaratiba, Rio Claro, e Rio de Janeiro.

Contra o sarampo, dos 26 municípios, 18 imunizaram 100%: Arraial do Cabo, Duas Barras, Macuco, Iguaba Grande, Comendador Levy Gasparian, Rio Claro, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Três Rios, Vassouras, Itaboraí, Aperibé, Cantagalo, Itaocara, Campos dos Goytacazes, Macaé, Quissamã e Cachoeiras de Macacu.

O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe alerta que é importante que os municípios que ainda não atingiram a meta continuem oferecendo a vacinas nos postos de saúde.

- A poliomielite já está erradicada no Brasil, mas isso não torna menos importante a imunização. Em alguns países que não tiveram o mesmo cuidado já foram registrados novos casos de paralisia infantil depois de décadas. O mesmo acontece com o sarampo, que voltou a ser notificado em algumas regiões do país. É importante manter a vigilância e as crianças imunizadas. A vacinação continua sendo a melhor forma de prevenção – explica Chieppe.

Vacinação em dia - A vacinação oral (gotinhas) contra a poliomielite tem como público-alvo crianças de 6 meses a menores de 5 anos, ou seja, 4 anos, 11 meses e 29 dias. Os pequenos, acima de seis meses, que estão com a caderneta de vacinação atrasada terão que tomar a vacina inativa injetável primeiro. Já a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) é injetável e direcionada, durante a campanha, a crianças de 1 a menores de 5 anos.

A vacina contra poliomielite não tem contraindicações. No entanto, as crianças com problemas imunológicos e submetidas a transplante de medula óssea devem ser orientadas para a vacinação nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie). O último caso de paralisia infantil, no estado, foi em 1987, no bairro de Santa Cruz, na capital. Já o último caso de sarampo no estado ocorreu em 2000 e o índice de cobertura vacinal contra a doença é de 95%.

Poliomielite – É uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção acontece, principalmente, por via oral.

Sarampo – É uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, principalmente em crianças desnutridas. A única forma de prevenção é a vacina.

Secretaria de saúde
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