Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, constatou que mulheres que pararam de fumar durante a gravidez têm mais chances de retomar o hábito devido ao stress enfrentado após o nascimento do bebê. Segundo a pesquisadora responsável pela análise, Caitlin Notley, 90% delas voltam a fumar no primeiro ano após a criança nascer.

Publicado na última quinta-feira (10/09), no periódico científico Addiction, o estudo analisou mais de 1.000 entrevistas realizadas com mães de bebês recém-nascidos. Os especialistas descobriram que fatores como o stress, associados a noites sem dormir, podem contribuir para recaídas. A maioria das mulheres afirmou ter parado de fumar na gravidez para proteger apenas o bebê contra os malefícios do tabagismo e não por si mesmas.

Além de prejudicar a saúde da mãe, o tabagismo pode afetar as crianças pela exposição à fumaça. O problema ainda pode se estender caso o bebê ainda esteja sendo amamentado com o leite materno. A mãe que fuma durante este período passa a nicotina do cigarro para o leite, fazendo com que a criança também absorva a substância que, como se sabe, é prejudicial à saúde.

Por isso é sempre bom lembrar: escolha uma vida saudável, sem cigarros. É um gesto de amor consigo mesma e com o bebê. Quem não fuma aproveita mais a vida!