22 de fevereiro de 2019
Camisinha: proteção garantida
Camisinha, você sabe, tem que usar! Afinal, é ela que protege de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A camisinha é capaz de evitar a contaminação pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da Aids, além da sífilis, de alguns tipos de hepatite e outras ISTs. Além disso, é uma forma segura de evitar gravidez não planejada.
Atualmente, existe uma grande variedade de camisinhas regularizadas pela Anvisa disponíveis no mercado. Além de possuírem características diversas (diferentes texturas, colorações, aromas e mesmo sabores), podem também apresentar composição (látex de borracha natural e de borracha sintética, poliuretano) e apresentações distintas (masculinas e femininas). O objetivo é atender as necessidades e expectativas individuais, como, por exemplo, de alguém com alergia ao látex.
Para garantir a segurança e a eficácia desses produtos, a Anvisa estabelece regras que devem ser atendidas por fabricantes e importadores. Antes de obter o registro junto à Anvisa, os preservativos passam por rigorosos testes de avaliação de segurança, eficácia e qualidade, estabelecidos por regulamentos nacionais e internacionais.
Dentre os requisitos avaliados no processo de regularização de preservativos, destaca-se a determinação da capacidade volumétrica e da pressão de estouro, cujo principal objetivo é avaliar a resistência desses produtos ao rompimento durante o ato sexual. Também são avaliadas as propriedades de barreira dos preservativos, para verificar a sua eficácia como método contraceptivo e de prevenção de ISTs.
As camisinhas comercializadas no país também são submetidas à avaliação de estabilidade, para determinação do seu prazo de validade. Por serem o tipo mais comum, os preservativos masculinos de látex de borracha natural são submetidos à certificação compulsória, conforme normas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Na prateleira
Além do registro na Anvisa, obrigatoriamente as embalagens dos preservativos devem conter o nome comercial do produto, o número do lote, a data de fabricação e a data de vencimento ou o prazo de validade, além da origem e da identificação do fabricante. A empresa deve informar, ainda, se o preservativo é lubrificado e se possui espermicida ou outro aditivo.
A embalagem o fabricante deve disponibilizar as instruções de uso e o telefone do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) além dos dizeres “Produto de uso único” e “Abrir somente na hora do uso”. Para os preservativos feitos com látex de borracha natural, também é obrigatória a informação: “Contém látex natural. Pode causar alergia”.
Alergia ao látex
Algumas substâncias presentes na camisinha, tais como o próprio látex e os lubrificantes, corantes e aromatizantes, além de compostos como espermicidas, podem causar alergia. Como alternativa aos preservativos constituídos de látex de borracha natural, são disponibilizados os preservativos sintéticos (geralmente constituídos por borracha de látex sintética ou poliuretano). Sempre que houver qualquer sinal de irritação ou reação alérgica, interrompa o uso do preservativo e procure orientação médica.
Fonte: Anvisa