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08 de maio de 2019
Estudos alertam para relevância de ações de vigilância para controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Estudos alertam para relevância de ações de vigilância para controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Duas pesquisas recém-publicadas na revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz alertam para a importância das ações vigilância para o controle da febre amarela e das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Em um artigo, cientistas relatam a primeira infecção por febre amarela do Rio de Janeiro em 2019. Registrado em um macaco, o caso ocorreu em Casimiro de Abreu, na Região das Baixadas Litorâneas – mesmo município onde, em março de 2017, foram diagnosticados os primeiros pacientes com a doença no estado após mais de 80 anos.

De forma inédita, o trabalho revela a persistência do vírus na Mata Atlântica por três estações de transmissão, apontando a possibilidade de circulação silenciosa. Em outro estudo, pesquisadores apresentam um panorama da resistência do mosquito A. aegypti aos compostos que foram, por muito tempo, os principais inseticidas utilizados para controle do vetor no Brasil. Com base em mais de 700 avaliações em 146 municípios, a pesquisa evidencia a difusão da resistência ao larvicida temefós e ao adulticida deltametrina no país. Os dois trabalhos foram liderados por cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

O estudo foi realizado a partir da colaboração entre quatro laboratórios do IOC/Fiocruz: Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários, Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus, Laboratório de Aids e Imunologia Molecular e Laboratório de Genética Molecular de Microorganismos.

O mesmo grupo de pesquisadores publicou, no ano passado, achados importantes relacionados às características genéticas do vírus ligado aos surtos recentes de febre amarela no Brasil e às rotas de dispersão do patógeno. Também colaboraram com a pesquisa o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e a Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ).

Saiba mais sobre os estudos aqui.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Secretaria de saúde
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