A equipe técnica de prevenção e notificação de violência da Divisão de Agravos Não Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) realizou, no dia 16 de maio, a Oficina Regional para Construção dos Planos Municipais para o Enfrentamento das Violências Interpessoal/Autoprovocada com as regiões Metro I, Metro II e BIG. O evento contou com a presença de 27 participantes de 12 municípios das regiões: Angra dos Reis, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Mangaratiba, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Silva Jardim e Rio de Janeiro.

A Oficina teve como propósito qualificar os profissionais para a realização de um diagnóstico situacional para o enfrentamento das violências, quais os pontos importantes para a sua realização e como poderá reverter em ações prioritárias a serem incluídas nos instrumentos de gestão, como os Planos Municipais de Saúde. Além de incentivar o desenvolvimento dos Planos Municipais de Prevenção das Violências.

Durante o evento foram apresentados os seguintes temas: Avanços e desafios da vigilância da violência interpessoal/autoprovocada: um diagnóstico em construção (Prof.ª Maria de Lourdes Tavares Cavalcanti, Vice Diretora, Diretora Adjunta de Graduação e professora associada do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva – IESC/UFRJ); Breve Panorama dos Dados das Violências nas Regiões Metropolitana I, Metropolitana II e Baía da Ilha Grande (por Claudia Rodrigues Aguiar/DIVDANT) e as Experiências Exitosas na Organização da Rede de Proteção e Enfrentamento de Violência nos Municípios de Niterói e Mangaratiba (por Mariana Ramos Guimarães responsável técnica da Vigilância das Violências e Enfermeira Sanitarista da Fundação Municipal de Saúde de Niterói e Maria Elisa Barretto Goulart Psicóloga coordenadora do Programa ARTE VIVA da Secretaria Municipal de Saúde de Mangaratiba).

Na avaliação dos participantes as apresentações das experiências exitosas pelos dois municípios foram pontos importantes da Oficina, pois a troca e os debates enriqueceram o conteúdo. No turno da tarde os representantes dos municípios foram divididos em grupos de trabalho onde debateram questões importantes para a realização de um diagnóstico situacional das violências em seus respectivos municípios e regiões.

A violência resulta em custos altos para a sociedade, tanto econômicos como sociais, além de causar efeitos emocionais profundos nas pessoas e nas famílias, pois impactam na saúde e na qualidade de vida. O enfrentamento da violência perpassa ações de promoção da saúde, a prevenção de doenças e agravos, atenção humanizada e um trabalho em rede com parcerias intra e intersetoriais.

Confira aqui a apresentação.