Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Notícias Notícia
27 de dezembro de 2019
O uso de Repelentes para Afastar Mosquitos

 O verão, estação mais quente do ano, começa esse ano em 22 de dezembro, é um período chuvoso e quente, onde há aumento dos mosquitos em razão do clima ser propenso a aceleração de seu ciclo natural.

O calor faz com que deixemos as janelas abertas por mais tempo, para que o ar circule no ambiente, permitindo a entrada dos mosquitos Culex, o pernilongo, que tem hábitos noturnos e o Aedes aegypti, mosquito transmissor da febre amarela urbana, da dengue, do zika vírus e da chikungunya, que é um mosquito doméstico com hábitos preferencialmente diurnos, ao amanhecer e ao entardecer.

Algumas medidas podem ser adotas para a prevenção e na proteção evitando as picadas de ambos os mosquitos dentro e fora de casa.

Algumas medidas de prevenção:

• Objetos que acumulam água: Coloque num saco plástico, feche bem e jogue corretamente no lixo;
• Ralos: Tampe os ralos com telas ou mantenha-os vedados, principalmente os que estão fora de uso;
• Piscinas: Mantenha a piscina sempre limpa. Use cloro para tratar a água e o filtro periodicamente;
• Baldes e vasos de plantas vazios: Guarde-os em local coberto, com a boca para baixo;
• Caixas de água, cisternas e poços: Mantenha-os fechados e vedados. Tampe com tela aqueles que não têm tampa própria;
• Vasilhas para animais: Os potes com água para animais devem ser muito bem lavados com água corrente e sabão no mínimo duas vezes por semana;
• Uso de telas mosquiteira nas janelas.

Algumas medidas de proteção:

Apesar de não eliminar a necessidade da prevenção, o uso de repelentes é indispensável para a proteção como um método para afastar insetos e evitar suas picadas, principalmente fora de casa. Alguns cuidados devem ser adotados na escolha dos repelentes.

Os repelentes podem ser físicos (mosquiteiros, telas, aparelhos eletrônicos) ou químicos, e são encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos. Existem, também, os cremes repelentes de insetos que são aplicados sobre a pele.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) não vê restrições quanto ao uso de repelentes por mulheres grávidas, desde que estejam devidamente registrados na agência e que sejam seguidas as instruções de uso descritas no rótulo do produto. Entretanto, repelentes a base de DEET(N,N-Dietil-m-toluamida), que são os comumente encontrado no comércio, são contra indicados para uso em crianças menores de 2 anos.

Os repelentes de tomada são produtos saneantes e são registrados na ANVISA. Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela ANVISA até o momento. Os produtos que se encontram atualmente regularizados com tais componentes possuem sempre outra substância como princípio ativo. Portanto, todos os produtos anunciados como “naturais”, comumente comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, que indicam propriedades repelentes de insetos, não estão aprovados pela Agência, o que faz com que estejam irregulares, podendo seu produtor ser penalizado por publicidade enganosa.

Os repelentes de tomada são produtos saneantes repelentes de ambiente que tiveram a eficácia comprovada contra o Aedes aegypti ao serem registrados pela Agência. A segurança para a utilização desses produtos em ambientes em onde há gestantes depende da estrita obediência a todos os cuidados e precauções descritos nos rótulos dos produtos.

Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, não possuem comprovação de eficácia de suas propriedades repelentes de insetos e não tem aprovação pela Anvisa até o momento, sendo de venda irregular.

Os repelentes de tomada são produtos saneantes repelentes de ambiente que tiveram a eficácia comprovada contra o Aedes aegypti ao serem registrados pela Agência. Vale ressaltar que a segurança para a utilização desses produtos em ambientes frequentados por gestantes depende da estrita obediência a todos os cuidados e precauções descritos nos rótulos dos produtos.

O óleo de neem, usado em plantas com o repelente para insetos, é aprovado pela Anvisa para uso somente como inseticida.

Cuidados que devem ser observados na compra de repelentes

Os rótulos dos produtos tem informações que vão ajudar na identificação para saber se o repelente ou inseticida é registrado na Anvisa.

Como posso saber se o produto é registrado na ANVISA?

Todos os repelentes e inseticidas devem expor no seu rótulo o número de registro na ANVISA ou o número do processo do produto na Agência. Para os repelentes de pele, que são registrados como cosméticos, o número do registro do produto aparece no rótulo como Reg. MS – X.XXXX.XXXX (começa com o algarismo 2 e possui nove dígitos) ou aparece o número do processo (começa com o algarismo 2 e possui dezessete dígitos).

Para os repelentes de ambiente(elétricos e aspiral) e inseticidas, classificados na Agência como saneantes, o Reg. MS – X.XXXX.XXXX começa com o algarismo 3 e também possui nove dígitos.

Além do registro, o consumidor deve observar atentamente a data de validade do produto, as recomendações contidas no rótulo do produto quando ao uso e as orientações sobre o tempo para reaplicação do produto.

Para denúncias de suspeita de produtos irregulares procure o atendimento telefônico da ANVISA pelo número 0800 642 9782 (ligação gratuita para todo o Brasil, disponível das 7h30 às 19h30, de segunda à sexta-feira, exceto feriados).

Em casos de suspeita de intoxicação pelo produto Disque-Intoxicação número 0800-722-6001. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat).

O Renaciat é uma rede criada em 2005 pela resolução RDC nº 19 e coordenada pela ANVISA. É composta por 36 Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Ciats), espalhados em 19 estados brasileiros. Os Ciats funcionam em hospitais universitários, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e fundações. Há estados que ainda estão em processo de abertura dos centros, como Amapá, Acre, Maranhão e Tocantins.

Para saber informações sobre onde fica a unidade do Ciats mais próxima em seu Estado clique no link abaixo:

portal.anvisa.gov.br/disqueintoxicacao

Fonte: https://www.saude.rj.gov.br/vigilancia-sanitaria

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!