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01 de setembro de 2014
Raiva humana: medidas de prevenção e controle

Raiva humana: medidas de prevenção e controle

A raiva humana é uma zoonose viral que pode atingir e pode ser transmitida por todos os mamíferos são susceptíveis ao vírus da raiva e, portanto, podem transmiti-la. A doença apresenta dois principais ciclos de transmissão: urbano e silvestre. A transmissão se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas.

Nos seres humanos a doença se manifesta, inicialmente, com mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

No Brasil, em 2008, foi confirmada raiva em um paciente do sexo masculino, de 15 anos, proveniente do município de Floresta, Pernambuco. A investigação demonstrou que o menino foi mordido por um morcego hematófago. Após suspeita clinica, foi iniciado o protocolo de Milwaukee adaptado a realidade brasileira, resultando no primeiro registro de cura de raiva humana no país.

A evolução do paciente para cura abriu perspectivas para tratamento de uma doença que, até o momento, era considerada letal. Foi elaborado o protocolo de tratamento de raiva humana, que deve ser adotado frente a casos suspeitos da doença e deve ser aplicado o mais precoce possível; assim e imprescindível que, ao suspeitar de raiva humana, o caso seja notificado de imediato a vigilâncias epidemiológica municipal, estadual e federal, para que sejam providenciados os exames laboratoriais e medicamentos necessários a condução do caso.

No entanto, há medidas importantes de prevenção e controle que podem, e devem, ser colocadas em prática por todos. Confira!

  • Antes de adquirir ou adotar qualquer animal leia e busque orientação com um médico veterinário sobre guarda responsável e sobre os cuidados exigidos para cada espécie
  • Visite regularmente o médico veterinário com seu animal de estimação e mantenha a vacinação antirrábica em dia para todos os gatos, furões e cães
  • Mantenha o controle de seus animais de estimação, mantendo gatos e furões dentro de casa e mantendo os cães dentro de casa e quando em ambiente externo sob supervisão direta
  • Castrem seus animais de estimação para ajudar a reduzir contato com animais indesejados que podem não ser adequadamente tratados ou vacinados regularmente
  • Os animais de estimação devem ser levados para passear com guias/coleiras e aqueles mais agressivos devem portar fucinheiras
  • Não manipular animais estranhos ou de rua, tais animais podem estar doentes ou apenas assustados e agredir para se proteger
  • Ao realizar passeios em parques e florestas não tentar alimentar e acariciar animais da mata
  • Atenção, animais selvagens, apresentam maior risco na transmissão da raiva, logo, não manipular animais como SAGUIS, QUATIS e MORCEGOS (não tentar alimentar ou acariciar), em especial se os encontrar caídos ao solo, pois tal comportamento já aponta para alguma alteração na saúde desses animais
  • Nestes casos, contatem o serviço de controle animal (zoonoses ou vigilância ambiental ou sanitária) de sua cidade para remover os animais abandonados do seu bairro, uma vez que esses animais podem não ser vacinados (animais domésticos) ou estar doentes
  • Especial atenção e cuidado deve ser dado às crianças e no período de férias, pois as mesmas constumam apresentar maior tendência a querer manipular os animais, tanto domésticos quanto selvagens
  • Uma vez ocorrido o acidente com animal procure imediatamente um posto de saúde no seu município para orientação de medidas profiláticas pós-exposição adequadas conforme cada caso
Secretaria de saúde
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