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26 de novembro de 2014
HPV: Cresce número de mortes por câncer do colo do útero no Brasil

HPV: Cresce número de mortes por câncer do colo do útero no Brasil

O número de mortes por câncer do colo do útero no país aumentou 28,6% em 10 anos, passando de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012. Os dados são do Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que será divulgado nesta semana.

O câncer do colo do útero como o terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, atrás apenas do de mama e de brônquios e pulmões. Embora o número de óbitos tenha aumentado, o Atlas mostra uma queda de 6,34% na taxa de mortalidade, que é a proporção do número de mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Em 2002, foram registradas 5,04 mortes para cada 100 mil mulheres, contra 4,72 mortes para cada 100 mil mulheres, em 2012.

Mas com a vacinação contra HPV, o Brasil pode ter sua primeira geração de mulheres livres deste tipo de câncer. A imunização de meninas de 11 a 13 anos pode, em longo prazo, ajudar a mudar essa realidade de óbitos pela doença no país. Mas vale lembrar que apenas a primeira dose não garante a imunização, é importante que os pais ou responsáveis levem suas filhas para tomar a segunda dose. Além disso, é fundamental que as mulheres façam regularmente o exame Papanicolau, que ajuda a identificar e prevenir precocemente o câncer.

Vacina

Até o dia 21 deste mês, 2,4 milhões de meninas tomaram a segunda dose da vacina, o que representa 49% do público-alvo formado por 4,9 milhões de meninas. Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e em 2016 às meninas de 9 anos.

Desde março de 2014, quando o SUS passou a ofertar a vacina gratuitamente, 4,8 milhões de meninas de 11 a 13 anos receberam a primeira dose, o que representa 97,7% do público-alvo. Seis meses depois, em setembro, essas meninas começaram a procurar as unidades básicas de saúde para a segunda etapa da vacinação.

Atualmente, a vacina contra HPV é utilizada como estratégia de saúde pública contra o câncer do colo do útero em mais de cem países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram aplicadas cerca de 175 milhões de doses em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Prevenção

Tomar a vacina na adolescência é o primeiro passo de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. No entanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que por ano 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença.

(Com informações do Ministério da Saúde)

Secretaria de saúde
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