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16 de março de 2015
Doença renal crônica atinge 10% da população mundial

Doença renal crônica atinge 10% da população mundial

A doença renal crônica é definida como uma alteração funcional ou estrutural do rim por mais de três meses. De forma silenciosa – a perda da função renal ocorre gradativamente sem que o paciente perceba – ela atinge 10% da população mundial e pode afetar pessoas de todas as idades. Diante deste cenário, na última quinta-feira (12) foi comemorado o Dia Mundial do Rim para reforçar a importância da prevenção da doença.

Segundo o nefrologista e coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Rodrigo Sarlo, as principais causas da enfermidade são a hipertensão arterial e o diabetes. A doença renal crônica pode ser prevenida através do controle da pressão arterial e glicose. No entanto, também existem causas auto-imunes que exigem tratamento específico, como o lúpus.

“Caso não haja tratamento da doença de base ou, se houver, o mesmo for ineficaz, o paciente deve ser encaminhado ao nefrologista para o tratamento da doença renal crônica. Inicialmente, o tratamento pode ser conservador, necessitando de controle da anemia e distúrbio mineral-ósseo, relacionado à doença renal ou encaminhado para terapia renal substitutiva”, explica Sarlo.

Se for constatada a perda definitiva da função renal, o panorama de tratamento se restringe a três métodos: o transplante, a hemodiálise e a diálise peritoneal. O coordenador do PET esclarece que o transplante apresenta menos complicações e mais qualidade de vida pós-tratamento. “De uma forma geral, ele possui a menor taxa de mortalidade e complicações, além de oferecer uma qualidade de vida infinitamente superior”, afirma o nefrologista.

A doença renal crônica é um dos principais riscos cardiovasculares, com cerca de 18% de mortalidade anual dos pacientes em hemodiálise. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que 100 mil pessoas fazem diálise no Brasil. Os números mostram ainda que 70% dos pacientes que fazem diálise descobrem a doença tardiamente.

“A prevenção e detecção precoce da doença é fundamental para evitarmos essa condição”, alerta o coordenador do PET.

Secretaria de saúde
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