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23 de março de 2015
Dia Mundial de Combate à Tuberculose: prevenção e tratamento para lidar com os riscos da coinfecção TB/HIV

Dia Mundial de Combate à Tuberculose: prevenção e tratamento para lidar com os riscos da coinfecção TB/HIV

Uma doença infecciosa e transmissível que afeta os pulmões, mas que, mesmo tendo cura, é um sério problema de saúde pública em todo o mundo. Assim é a tuberculose. Segundo informações do Ministério da Saúde (MS), anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos no mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito.

Aqui no Brasil, a cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. Números que colocam o país no 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. No Estado do Rio de Janeiro, a incidência da tuberculose é das mais altas do país, sendo notificados, anualmente, cerca de 14 mil casos e cerca de 800 óbitos.

Ainda de acordo com o MS, o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos, assim como o surgimento da aids agravam ainda mais esse cenário. Mas aids e tuberculose não são doenças de contaminação e tratamentos distintos? Sim, mas tuberculose e a aids andam mais juntas do que se imagina.

A combinação das duas, a chamada coinfecção TB/HIV, é a principal causa de mortes entre pessoas vivendo com HIV/aids no país, segundo o Ministério da Saúde. Como muitos casos de tuberculose ocorrem facilitado pela queda da imunidade que a aids causa, a recomendação é que todas as pessoas que tenham o diagnóstico de tuberculose realizem o teste da aids. Estima-se que cerca de 10% dos casos diagnosticados de tuberculose no estado ocorrem em pessoas vivendo com HIV/aids.

Mas a tuberculose tem cura e o mais importante para diminuir sua transmissão é inicar o tratamento, o mais rápido possível. Por isso, toda pessoa com tosse há mais de três semanas deve procurar um posto de saúde para fazer exame de escarro. Além disso, é importante ressaltar que o tratamento dura seis meses e não deve ser abandonado, pois a interrupção pode levar à resistência aos medicamentos e também à transmissão da doença.

Secretaria de saúde
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