20 de abril de 2015
BEA 2014: boletim traz informações para planejamento, tomada de decisão e construção de políticas públicas de saúde

Um instrumento que, ao permitir o acesso à informação, facilitasse a planejamento e a tomada de decisão na área da Saúde no Estado do Rio de Janeiro. Com este objetivo foi elaborado o Boletim Epidemiológico e Ambiental 2014 (BEA 2014), que, além da descrição das principais doenças e agravos sob a responsabilidade da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), reúne informações demográficas e socioeconômicas do estado.
“O BEA 2014 traz informações para o planejamento em saúde na medida em que apresenta dados relacionados aos agravos e consequente impacto na saúde da população, permitindo ainda correlacionar estas mesmas informações com dados demográficos, socioeconômicos e de saneamento básico, garantindo, desta forma, subsídios para um entendimento mais amplo dos determinantes sociais e ambientais possivelmente relacionados”, afirma Alexandre Otavio Chieppe, Superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SES-RJ.
Para isso foram selecionados indicadores e construídos gráficos descrevendo as séries temporais, mapas temáticos e um painel para consulta dos indicadores. Tal organização permite situar cada município e região de saúde em relação à realidade observada no estado e no país. Chieppe destaca que, desta forma, o boletim pode respaldar as intervenções de saúde frente aos problemas apresentados. “O BEA 2014 pode ser utilizado como instrumento para monitoramento e avaliação das ações desencadeadas no setor saúde nos últimos anos”, diz.
A variedade e a abrangência das informações são justamente o que diferenciam esta edição do boletim da primeira, lançada em 2012. “Este tem um formato diferente, que inclui vários agravos e dados demográficos”, confirma Chippe. Segundo ele, o BEA, que a partir de agora será anual, é fruto do trabalho desenvolvido por técnicos da vigilância epidemiológica e da vigilância ambiental da SES e das secretarias municipais de saúde. “Tendo como premissa básica que o acesso à informação é o primeiro passo para a construção de políticas públicas de saúde que efetivamente possibilitem a melhora da qualidade de vida da população fluminense”, ressalta.
As fontes de dados consultadas são diversas, destacando-se o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (CEPERJ), além dos Sistemas de Informações da Saúde – Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
Confira aqui o BEA 2014!