01 de setembro de 2015
HPV 2015: vacinação entra na segunda etapa

De março a agosto deste ano, foram aplicadas em torno de 206.400 doses da vacina HPV, sendo aproximadamente 162.380 doses nas meninas de 9 a 11 anos, que iniciaram o esquema com a primeira dose. As demais doses referem-se às adolescentes de 12 até 14 anos que por algum motivo não receberam a segunda dose em 2014, e às mulheres de 9 a 26 anos que convivem com HIV. Estas mulheres passaram a fazer parte do público-alvo para vacinação contra o HPV em 2015 por que têm cinco vezes mais chances de desenvolverem o câncer cervical quando comparadas à população geral.
Embora os números pareçam altos, a cobertura vacinal nas meninas de 9 a 11 anos – cobertura de 43,66% – é considerada baixa. Por isso, a recomendação é que as meninas que não foram vacinadas aproveitem esta nova etapa da campanha para iniciarem o esquema vacinal. A vacina HPV quadrivalente foi incluída no Calendário Nacional de Vacinação em março de 2014, tendo como população alvo as meninas de 11 a 13 anos de idade. Em março de 2015 iniciou a primeira fase da vacinação de meninas de 9 a 11 anos. A segunda etapa de vacinação contra o papilomavírus humano será iniciada em setembro.
Estratégia de vacinação para esta segunda etapa
A estratégia de vacinação adotada seguirá a mesma da primeira etapa, a estratégia mista, ou seja, com vacinações realizadas nas unidades básicas de saúde e nas escolas públicas e privadas, buscando participação das escolas. Segundo o Programa Nacional de Imunizações, o esquema vacinal estendido que consiste na administração de três doses (0, 6 e 60 meses). Apenas uma dose da vacina não protege contra o HPV. Por isso, as meninas que já iniciaram o esquema devem buscar as unidades de saúde para receberem a segunda dose, com o objetivo atualizar e posteriormente completar seu esquema vacinal.
Segurança da vacina
A vacina HPV quadrivalente é segura e os eventos adversos pós-vacinação, quando presentes, são leves e autolimitados. Eventos adversos graves são muito raros, entretanto quando acontecem, necessitam de avaliação, assistência médica imediata e adequada por profissionais devidamente qualificados na rede de serviço do SUS.