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07 de abril de 2016
Sala Estadual coordena ações de mobilização e controle para minimizar os impactos da dengue, chikungunya e zika

Sala Estadual de Coordenação e Controle para Enfrentamento à Microcefalia coordena ações de mobilização e controle para minimizar os impactos da dengue, chikungunya e zika

Intensificar as ações de controle vetorial, visando minimizar o impacto da dengue, da chikungunya e da zika. Com este objetivo a sala Nacional de Coordenação e Controle para Enfrentamento à Microcefalia (SNCC), estabeleceu, por meio de publicação da Diretriz Geral/2015, que estados e municípios criassem suas respectivas salas. No Estado do Rio de Janeiro, a Sala Estadual de Coordenação e Controle para Enfrentamento à Microcefalia (SECC) foi criada em dezembro de 2015.

Desde então, tem sido analisado em reuniões semanais o cenários das doenças no estado e feitos encaminhamentos quanto a medidas de redução de seus impactos, além da participação nas vídeos-conferências realizadas pela SNCC. “O objetivo da SECC é coordenar as ações de mobilização no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, atuando em parceria com os municípios e buscando agregar novos atores no âmbito do estado, que possam contribuir para eliminação de criadouros do mosquito’, explica Mário Sérgio Ribeiro, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Participa da SECC a SES, a Secretaria de Estado de Defesa Civil (SEDC), o Ministério da Saúde (MS), o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Rio De Janeiro (COSEMS/RJ), a Fiocruz e o Banco do Brasil. “Os membros que a compõem discutem os encaminhamentos e propõem sugestões de intervenção oportuna nas situações que requeiram medidas urgentes. Tem sido um fórum de debates acalorados, que tem oportunizado o compartilhamento de conhecimentos, haja vista a constante troca de experiência multidisciplinar, dadas as variadas contribuições dos diferentes atores envolvidos”, comenta Mário Sérgio.

Segundo o superintendente, o papel da SES é apoiar a SEDEC na coordenação da sala. Já a SECC apoia as ações técnicas da SES com os municípios. “Articulando as agências a fim de mobilizar seus recursos para reduzir o risco de desastres, planejando, organizando, dirigindo e controlando o processo. Foi realizada com as Defesas Civis Municipais (COMDEC) uma reunião na ocasião da implantação da SECC-RJ informando-lhes sobre a necessidade de articulação com as Secretarias Municipais de Saúde, a fim de aumentar a capilaridade e a eficiência das ações de combate ao vetor nas comunidades”, detalha o Cel BM Paulo Renato Martins Vaz, Diretor Geral do Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC-RJ) e Coordenador da SECC-RJ.

Juntas, as equipes das duas secretarias buscam motivar as Secretarias Municipais de Saúde a alcançarem as metas de cobertura de visitas aos imóveis urbanos estabelecidas pela SNCC; monitorar e gerenciar os estoques de insumos repassados pelo MS e monitorar e apresentar semanalmente o boletim contendo o cenário epidemiológico dengue, chikungunya, zika e microcefalia.

Força tarefa

A SEDEC participa também da campanha Xô, Zika! com uma força tarefa de 2.500 bombeiros, capacitados pela SES, que atuam de segundaa sábado nos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, São Gonçalo, Itaboraí e Itaguaí. “Através de visitas domiciliares, os bombeiros orientam os moradores e verificam a existência de focos do mosquito contando inclusive com um drone, veículo aéreo não-tripulável da SEDEC. Caso a remoção mecânica do foco seja inviável, os agentes de endemia das prefeituras envolvidas, que sempre acompanham os bombeiros, aplicam larvicidas. Esses cinco municípios possuem alta taxa de urbanização e reúnem, juntos, uma população de mais de 2.750.000 habitantes, representando cerca de 17% da população fluminense”, explica o Cel. Paulo Renato Martins Vaz.

Secretaria de saúde
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