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06 de setembro de 2012
Dia do sexo: sem tabus, mas com prevenção

Dia do sexo: sem tabus, mas com prevenção

Sexo. Ao ler esta palavra, qual a sua primeira reação? Embora a sexualidade seja algo natural, para muitas pessoas falar sobre sexo ainda é um tabu. “Define-se como tabu qualquer tema, assunto ou comportamento que é considerado inaceitável, proibido ou evitado em uma dada sociedade. Os tabus também podem funcionar como uma espécie de defesa contra sentimentos e vivências ainda intoleráveis por um sujeito ou por uma sociedade. Podemos dizer que para muitos, o exercício da sexualidade entre as pessoas ainda representa sim um forte tabu. Por outro lado, também é realidade que em muitas sociedades contemporâneas, a emergência de movimentos sociais e políticos romperam com antigos tabus afirmando, cada vez mais, a livre expressão da sexualidade humana”, diz Nelio Zuccaro, psicólogo da gerência do Programa DST/AIDS, Sangue e Hemoderivados, da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Então, que tal aproveitar o Dia do Sexo – celebrado em 6 de setembro – para romper com tabus que ainda possam existir? Motivos para isso não faltam! “Tabus como os da virgindade, da fidelidade conjugal, da homossexualidade, do sexo na adolescência e na terceira idade, da profissionalização do sexo, da utilização de produtos eróticos são alguns exemplos de temas-tabus que em algumas famílias, comunidades ou sociedades contribuem para dificultar a necessária recepção de informações de saúde e conhecimentos preventivos sobre as doenças sexualmente transmissíveis. Na medida em que esses assuntos são censurados e impedidos de serem discutidos abre-se um espaço para a ocorrência de práticas sexuais desprotegidas, aumentando sobremaneira o contexto de vulnerabilidades e risco para o aparecimento das doenças transmitidas pelo sexo”, destaca Zuccaro.

Entre as doenças transmitidas sexualmente, talvez a AIDS seja a mais conhecida, mas não é a única. A sífilis, assim como as hepatites B e C também são, segundo Zuccaro, prevalentes entre as doenças transmitidas pelo sexo. Cancro mole, herpes, gonorréia, clamídia, tricomoníase e condiloma acuminado também são doenças que se transmitem de uma pessoa para outra através das relações sexuais. “O risco para a aquisição ou desenvolvimento das doenças sexualmente transmissíveis aumenta na medida em que a incidência de fatores individuais, sociais ou institucionais colaboram para diminuir os fatores de proteção frente aos agentes infecciosos”, diz Zuccaro. Mas ele ressalta: “é possível conciliar o prazer nas relações sexuais com medidas de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)”.

A principal recomendação para a prevenção das DSTs é a utilização de preservativos masculino ou feminino durante as relações sexuais. “É importante lembrar que algumas doenças transmitidas pelo sexo não apresentam sintomas, especialmente nas fases iniciais. Em caso de dúvidas sobre alguma situação de risco, sobre as formas de transmissão ou de proteção dessas doenças é muito importante que seja procurado uma unidade pública de saúde para orientações e aconselhamento”, orienta Zuccaro. Ele lembra que os testes e exames que detectam precocemente algumas doenças transmitidas pelo sexo são gratuitos e estão disponíveis na rede pública de saúde. Portanto, esqueça os tabus, comemore o Dia do Sexo, mas não deixe de usar a camisinha! Sempre!
 

Secretaria de saúde
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