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18 de outubro de 2012
IETAP é referência no tratamento de pacientes com tuberculose e HIV


Com uma equipe multidisciplinar composta por médicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, odontólogos, enfermeiros e psicólogos, o Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ary Parreiras (IETAP) se tornou, mais que uma unidade especializada, referência no atendimento de pacientes internados com tuberculose, HIV e coinfecção tuberculose e HIV.

O IETAP não possui emergência, os pacientes de outras unidades ou postos de Saúde são encaminhados até lá por meio do Núcleo Interno de Regulação. “Dispomos de 129 leitos, mas, no momento, estamos em obras de adequação de biossegurança na ala feminina do Pavilhão de Tuberculose. Além disso, estamos reestruturando o quantitativo de médicos. No ambulatório, por enquanto, há quatro turnos de atendimentos médicos (dois profissionais). Os postos de Saúde encaminham os pacientes com tuberculose drogarresistente para efetuarem tratamento no ambulatório”, relata Eliene.

A diretora explica que a tuberculose é uma doença que tem tratamento prioritariamente ambulatorial, sendo a internação dirigida a casos especiais, “Como intolerância às drogas não controlada no ambulatório, meningite tuberculosa, estado geral que não permita o tratamento no ambulatório, intercorrências clínicas ou cirúrgicas que necessitem de tratamento hospitalar e casos de vulnerabilidade social ou com maior chance de abandono ao tratamento, como pessoas vivendo em situação de rua”, explica Eliene.

Ela é diretora do instituto desde outubro de 2011, mas está na unidade desde 2001. E é com a experiência de mais de uma década que ela afirma: “temos condições de melhorar em muito a vida destes pacientes, não só contribuindo com a cura da doença como tentando interferir no resgate de cidadania”. De fato, no IETAP o atendimento vai muito além dos cuidados médicos.

“Temos projetos como o Brasil Alfabetizado (alfabetização para adultos), Reflexão em Tuberculose (abordando o que é esta doença, sua transmissão e fatores para a cura), reuniões com as famílias, biblioteca e vídeo, acompanhamento desde os exames específicos para que a alta do paciente até a primeira consulta em um posto de Saúde e projetos de Pesquisa com o Centro de Pesquisa em Tuberculose da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CPT – UFRJ), entre outros”, lista a diretora.

Para Eliene, ser diretora de uma unidade como o Ary Parreiras é um aprendizado contínuo. “Costumo dizer que penso, logo posso mudar de opinião. O equilíbrio deve ser sempre mantido e não se pode ser nem injusto nem omisso. O caminho pode ser redesenhado após cada passo. Posso dizer que temos ainda muito trabalho a fazer para construir um hospital melhor para pacientes e funcionários, mas o grupo que está comigo na direção tem o mesmo olhar, sabe que é corresponsável pelas melhorias do nosso hospital”, destaca.

A história do IETAP

E por falar em caminho, o do IETAP é longo. A história do instituto começou no século XIX, em um barracão de madeira destinado a abrigar pacientes durante o surto de varíola. Em 1918 o local passou a abrigar doentes com gripe espanhola e, em 1935, com a estrutura totalmente reformada, passou a ser utilizado para internação de pacientes com tuberculose, ficando reconhecido como Hospital do Barreto.


Em 1944 foi iniciada a construção do pavilhão central com recursos próprios do Dr. Ary Parreiras, médico que trabalhava no local. A inauguração do Hospital Ary Parreiras ocorreu em 1947 para tratar adultos e crianças com tuberculose. Em 1974 foi criado o Laboratório de Microbiologia e em 1993 a enfermaria para internação de pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), reinaugurada em 1999 no pavilhão central.

Em 2004, fruto da necessidade de atendimento de pacientes portadores de tuberculose multirresistente, foi inaugurado o Ambulatório para Tuberculose Multirresistente Dra. Margareth Pretti Dalcolmo, que também atende pacientes em uso de esquemas especiais, hepatopatias e falências de tratamento. Em 2006, com a reforma do laboratório, passou a ser realizada cultura para micobactérias, sua identificação e testagem de sensibilidade antibiótica.

 


 

Secretaria de saúde
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