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20 de março de 2013
Dia Mundial de Combate à Tuberculose: da prevenção ao tratamento

Dia Mundial de Combate à Tuberculose: da prevenção ao tratamento

Dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que em 2011 foram registrados 71.337 casos de tuberculose no país. Embora assuste, este número indica, na verdade, que os esforços na luta contra a doença estão funcionando. Conforme o MS divulgou em outubro do ano passado, houve uma queda média da taxa de incidência da tuberculose de 1,3% por ano, entre 2001 e 2011, totalizando uma taxa de 37,1/100 mil habitantes. Neste período, a quantidade aproximada de óbitos pela doença foi de 4,6 mil.

Ano passado, o Brasil conquistou o reconhecimento do Organização Mundial da Saúde (OMS) pelo alcance antecipado do Objetivo do Milênio no controle da tuberculose. A meta estipulava a reversão da incidência e da mortalidade da doença até 2015, em comparação com os casos registrados em 1990. A OMS reconheceu que a meta foi atingida 4 anos antes do previsto, já que o país apresentou uma redução de 50% na taxa de mortalidade, segundo estimativas da própria Organização, e tendência de queda da taxa de incidência, na comparação de dados entre 1990 e 2011.

Os avanços têm sido registrados e reconhecidos, mas a tuberculose ainda representa a quarta causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com AIDS. Por isso, não pode passar em branco o Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24 de março). “A tuberculose continua matando porque o diagnóstico é tardio – nestes casos, o paciente pode evoluir para um quadro grave – ou mesmo nem chega a ser feito, só sendo descoberto com o paciente já em estágio final.”, explicou Ana Alice Pereira, gerente de Pneumologia Sanitária da SVEA da Secretaria de Estado de Saúde (SES), em entrevista dada ao Rio Com Saúde no ano passado.

Por isso, a medida mais importante para impactar nas estatísticas da doença é o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento, garantindo a cura. Uma das metas recomendadas pela OMS é identificar 70% e curar, pelo menos, 85% dos casos. Em 2010, o Brasil detectou 88% dos casos, no entanto, o alcance do percentual recomendado pela OMS para a cura ainda é um desafio. De 2001 a 2004, o país aumentou o indicador de cura, porém – a partir de 2005 – houve uma estabilização, com índices de 73,5%, em 2009, e 70,3%, em 2010.

Uma das razões para o percentual de cura ainda estar abaixo do considerado ideal é o abandono de tratamento. “O impacto ocorrerá desde que se consiga curar pelo menos 85% dos casos e ter, no máximo, 5% de abandono de tratamento”, estimou Ana Alice. Abandonar o tratamento significa voltar a transmitir a doença. Já o tratamento corta a cadeia de transmissão, diminuindo o número de pessoas infectadas e, portanto, o número de pessoas que vão adoecer.

Outra aliada na luta contra a doença é, claro, a prevenção. É necessário imunizar as crianças de até 4 anos, obrigatoriamente as menores de 1 ano, com a vacina BCG. A prevenção inclui, ainda, evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. Os principais sintomas e sinais da tuberculose são tosse há mais de 15 dias, cansaço, febre vespertina, sudorese noturna, perda de apetite e emagrecimento. Em caso de suspeita de tuberculose deve-se procurar o Posto de Saúde.

Secretaria de saúde
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