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12 de abril de 2013
Quem se lembra da vacina se protege da gripe

Quem se lembra da vacina se protege da gripe

Pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde e doentes crônicos devem ficar atentos ao calendário. Estas pessoas fazem parte dos grupos definidos como prioritários e, portanto, devem se vacinar durante a 15ª edição da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que foi prorrogada no Estado do Rio de Janeiro até 17 de maio. Afinal, como diz o slogan da campanha, “Quem se lembra da vacina se protege da gripe”.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação é a forma mais eficaz para prevenir a gripe e suas complicações. A cada ano, mais de 150 milhões de pessoas são vacinadas contra gripe em países de todo o mundo, entre eles o Brasil. Provocada pelo vírus Influenza, a gripe ataca, todos os anos, de 10% a 20% da população do planeta – ou seja, cerca de 600 milhões de pessoas. Se não for tratada, pode gerar complicações que provocam entre 250 mil e 500 mil mortes por ano e milhões de internações. As complicações mais comuns são pneumonia, infecção no ouvido (otite) e inflamação nos brônquios (bronquite).

Com a Campanha Nacional de Vacinação o meta do Ministério da Saúde pretende vacinar 31,3 milhões de brasileiros, o que equivale a 80% do público-alvo – estima-se que 39,2 milhões de pessoas façam parte dos grupos definidos com prioritários. Para isso, serão enviadas 43 milhões de doses da vacina aos municípios. A campanha irá contar com 65 mil postos de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas. No Estado do Rio de Janeiro, serão mobilizados 1.500 postos de saúde em todos os municípios.

No estado do Rio de Janeiro, a meta é a mesma do Ministério da Saúde: vacinar 80% dos grupos prioritários. Isso significa que aproximadamente 2,7 milhões de pessoas devem ser imunizadas. Em 2012, o estado do Rio de Janeiro atingiu 83,7% de cobertura, ultrapassando a meta do Ministério. Porém, entre os grupos de idosos e gestantes, a meta não foi alcançada. Assim como no restante do país, a novidade é a inclusão no público alvo da campanha mulheres no período de até 45 dias após o parto. Além disso, este ano doentes crônicos poderão receber a imunização em qualquer posto de saúde e não apenas nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

“A inclusão das mulheres que acabaram de dar à luz é importante pois protege também os recém-natos, que ainda não podem ser vacinados”, destaca o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Alexandre Chieppe. Segundo ele, a gripe é uma doença simples, na maioria dos casos, mas que pode evoluir para formas muito graves, principalmente em gestantes, crianças e idosos. “Por isso a vacinação é tão importante. A vacina protege contra os principais tipos de vírus da gripe de forma extremamente segura e eficaz”, acrescenta.

A Vacina deve ser tomada todos os anos. A escolha pelo período do outono para a aplicação é estratégica, pois a vacina precisa de duas semanas para induzir alguma proteção e de quatro a seis semanas para que a máxima proteção seja alcançada. Como o inverno é período de maior circulação do vírus, tomando a vacina no outono garante-se máxima proteção no período de maior circulação do vírus influenza.

As únicas contra-indicações são a alergia aos componentes da vacina, principalmente à proteína do ovo, e os portadores de doenças neurológicas em atividade. Vale ressaltar que pessoas que podem comer ovo frito, pão, bolo ou macarrão não têm essa alergia. Quem estiver com gripe ou apresentado estado febril ou sintomas de dengue, o recomendado é esperar melhorar, para depois se vacinar.

É importante lembrar, ainda, que mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o médico. A medida tem como objetivo possibilitar ao médico avaliar a necessidade de prescrever os antivirais específicos para a gripe, disponíveis de forma gratuita nas unidades da rede pública.

Secretaria de saúde
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