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02 de junho de 2017
Vacinação: a melhor forma de prevenir contra doenças

Vacinação: a melhor forma de prevenir contra doenças

Os pequenos choram com as vacinas e este choro pode até deixar o coração dos pais apertados, mas a dor é tão rápida quanto necessária. Apesar do desconforto, mesmo em adultos, as vacinas devem ser parte da nossa rotina. A razão é tão simples quanto forte: elas são fundamentais para evitar doenças graves. Em outras palavras, receber a vacina é uma das formas mais seguras para evitar doenças.

No Brasil, as vacinas passaram a fazer parte da rotina há menos de 50 anos. Em 1904, aconteceu a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no país, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro. Porém, as ações de imunização eram caracterizadas pela descontinuidade e pela baixa área de cobertura. Para mudar essa realidade, foi criado, em 1973, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

O Programa transformou o Brasil em um dos países que oferece o maior número de vacinas do mundo. O Programa Nacional de Imunizações tem como missão o controle, a eliminação e a erradicação de doenças. É responsável por definir o Calendário Nacional de Vacinação, de acordo com critérios epidemiológicos e o risco de adoecimento da população. Como o programa vem sendo desenvolvido há algum tempo, a oferta das vacinas no Brasil já colhe resultados importantes para o país como a erradicação da varíola, eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita, e a interrupção da transmissão da poliomielite.

Mesmo assim, muitas pessoas deixam de atualizar a caderneta de vacinação. Os motivos são muitos, desde ao esquecimento até decisões ideológicas, incluindo dúvidas quanto à efetividade e à segurança das vacinas. Assim como tem ocorrido em outros países, há, inclusive, grupos de pais contrários à vacinação de crianças surgindo e crescendo. Isto, é claro, preocupa. Então, nada melhor do que esclarecer as dúvidas e reforçar a importância da imunização.

Segurança

As vacinas feitas no Brasil, além de serem produzidas com alta tecnologia, atendem a todo o processo de qualidade de produção exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As vacinas são produzidas a partir de organismos enfraquecidos, mortos ou alguns derivados, podendo ser administradas por meio de injeção ou por via oral. Quando a pessoa é vacinada, o corpo detecta a substância e produz uma defesa: os anticorpos, que permanecem no organismo e evitam que a doença ocorra no futuro.

Além de serem seguras, as vacinas evitam o agravamento de doenças, internações e até mesmo óbitos. Um exemplo disso é que estudos demonstram que a imunização da gripe pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da gripe.

Atualmente, são oferecidas à população brasileira 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. São mais de 300 milhões de doses, por ano, todas adquiridas pelo Ministério da Saúde e distribuidas aos estados e municípios visando à imunização de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Elas são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país, gratuitamente, para combater mais de 20 doenças. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como pessoas que vivem com HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).

É natural que a vacinação seja associada às crianças, mas não são só os pequenos que devem manter a caderneta de vacinação em dia! É importante atualizar a vacinação em todas as idades para evitar o retorno de doenças já erradicadas ou eliminadas.

Doenças que podem ser evitadas

Conheça algumas doenças que podem ser evitadas com vacinas disponíveis no SUS:

  • Poliomelite - doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados.Vacina poliomielite inativada -VIP e vacina oral poliomielite - VOP
  • Tétano - infecção, causada por uma toxina produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. Vacinas: Penta/DTP, Dupla adulto
  • Coqueluche - doença infecciosa que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte. Vacinas: Penta/DTP
  • Sarampo - doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala, especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas. Vacinas: Tríplice viral e tetra viral e tetra viral Vacina: Penta/DTP
  • Rubéola - doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço, se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas. Vacinas: Tríplice viral e tetra viral
  • Caxumba - doença viral caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula. O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. Vacinas: Tríplice viral e tetra viral
  • Febre amarela - doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte. Vacina: febre amarela
  • Difteria – doença causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra. Vacinas: Penta/DTP, Dupla adulto e DTPadTpa
  • Hepatite B - doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de fígado. Vacina: Hepatite B
  • Tuberculose - doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. O principal sintoma é a tosse (seca ou produtiva). Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório (pessoa com tosse por três semanas ou mais) seja investigado para a tuberculose. Há outros sinais e sintomas, além da tosse que podem estar presentes, tais como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. Vacina: BCG
  • Hepatite A - doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como “hepatite infecciosa”. Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Geralmente, não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
  • O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano - HPV. A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer. Vacina: HPV
  • Meningite C - meningites são inflamações nas membranas que recobrem o sistema nervoso central (as meninges). Podem ser causadas por vários microorganismos como bactérias, fungos, vírus e parasitas, além de alguns agentes não infecciosos. A bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) é um dos agentes mais importantes, por apresentar incidência e letalidade consideráveis, além de ser capaz de produzir surtos. A infecção pelo meningococo (doença meningocócica) pode manifestar-se de várias formas, com ou sem acometimento das meninges, e pode ou não determinar sequelas. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça intensa, vômitos, prostração, convulsões e sinais de irritação meníngea, estes muitas vezes ausentes em lactentes. A Introdução da vacina meningocócica C con¬jugada, no Calendário Nacional de Vacinação representou um enorme avanço no controle da doença meningocócica causada pelo sorogrupo C.
  • Pneumonias, meningintes, otites e até sinusites. As infecção por Streptococcus pneumoniae é uma importante causa de da pneumonia e mortes pela doença em todo o mundo. A vacinação da criança com a vacina pneumocócica 10-valente (conjugada), em todo o território nacional tem contribuído para a redução da doença. Vacina: Pneumocócia 10v
  • Gripe - doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção.
Secretaria de saúde
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